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Sexta-feira, 1 de Outubro de 2010

Parvoeiras na rádio 80

Adoro rádio. Desde que tenho lembrança de alguma coisa que me lembro de ter um rádio sempre a dar música ou notícias. Passo sem televisão, mas sinto-me mal sem rádio.

Por ser um mal menor, ou o menor dos males, já não sei, agora oiço a M80. Não pelas notícias, porque aí não há nada como a TSF que oiço religiosamente de manhã, ao almoço, e ao fim do dia, e até ao fim-de-semana, mas pela música que é equilibrada. Podia ser muito melhor, mas é quanto baste, só para estar a tocar, a fazer ruído de fundo (o "background noise" que os Queen cantam em Radio Gaga), e esconder o zumbido dos computadores, impressoras e ares condicionados. Propagandeiam que dão os êxitos todos mas de vez em quando passam uma ou outra lamecha ou piroseira de cujo suposto êxito não tenho qualquer memória. E a minha memória músical é boa.

Oiço a M80 mas há ali coisas que me chateiam. Ainda não o suficiente para deixar de ouvir, mas o bastante para me chatear e de vez em quando os mandar às urtigas mudando de frequência. Primeiro é o "É já a seguir...". Como se não bastasse preocuparem-se em noticiar futilidades como quem ganhou a corrida de saltos altos na Nova Zelandia, ou que uma senhora qualquer na Alemanha grelhou o periquito (esta inventei eu, mas a qualidade é deste nível), fazem ainda questão de abordar o assunto e dizer que dizem já a seguir, como que a criar suspense. Não sei a quem conseguirão manter tão grande suspense com a parvoeira, talvez com gente parva, mas desde que tocam no assunto até falarem dele passa muito tempo. Passam anúncios, mais músicas, mais anúncios e só então dão a notícia. É algo que parece ser practica comum no grupo Media Capital, o mesmo da TVI. Ali também as coisas são já a seguir, anunciam-nas n vezes para só as dar muito depois.

Depois é os anuncios da própria rádio. Quando anunciam um evento, ou por vezes passam só um jingle, têm a mania de pôr partes das frases em diferentes sons. Uma frase com um som normal de voz e logo a seguir a mesma voz mas com o som como se estivesse ao telefone. Dá ideia que o sonoplasta tem a mania que é artista e afinal é piroso.

Sendo do grupo Media Capital dá muuuuitos anuncios do grupo. Os mais irritantes são os da Lux. Como se não bastasse ser uma publicação fútil que não acrescenta nada ao conhecimento de ninguém, nem nada faz para desenvolver sejam o que for, ainda por cima faz gala em anunciar a coscuvilhice como se fosse literatura indispensável. Eu já não quero saber como está Fulano ou Sicrano depois do seu divórcio, eu nem sabia que se tinha divorciado e, na maior parte dos casos, nem sei quem é o tipo ou tipa, mas os anuncios vêm continuamente massacrando o ouvido a espalhar a notícia.

Por fim, as piadas e o ambiente do programa matinal. Há dois locutores, homem e senhora, que vão dizendo umas coisas forçando as piadas em coisas que não têm piada nenhuma. Agora têm uma guerrinha em que dizem que a conderação do Norte está a atacar, e o jingle é acompanhado com música típica da guerra civil norte americada. Pelo estilo, quase de certeza que não sabem o que é uma confederação, muito menos porque houve uma confederação nos EUA ou porque houve guerra civil. Com tantas guerras civis que em nove séculos houve em Portugal, se fizessem referência a alguma delas sempre ensinavam alguma coisa a quem ouvisse. Assim é inútil.

Para além da guerrinha, a dupla de locutores vai trocando comentários sem piadas nenhumas, sendo que os da senhora são sempre obviamente forçadamente mais parvos. Parece fazer sempre o papel de loura burra. poderá ter piada para gente bronca, para mim não tem.

A M80 tolera-se, mas a certa altura chateia e por isso costumo mudar de frequência.

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publicado por coisas minhas às 12:32
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