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Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011

Adeus subsídio

Os media noticiaram que dois políticos do actual governo recebiam subsídio de alojamento por terem declarado como domicílio uma morada longe de Lisboa. Mas, veio-se a saber - com um extraordinário sentido de oportunidade - que estes dois políticos têm casa própria em Lisboa. Ou seja, recebiam subsídio (que poderá ir até 1400€/mês) por morarem longe, quando afinal podem morar perto sem custos. 1400€/mês garantidos, só deste subsídio, fora o resto.

O caso tornou-se público, logo incómodo. Os dois políticos anunciaram que renunciam a este subsídio. A decisão é nobre mas... será genuína? Há quanto tempo tomaram posse? Só agora perceberam que não deviam receber aquele subsídio? E se o caso não se tivesse tornado público, teriam feito o mesmo?

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Domingo, 23 de Outubro de 2011

Suspendam-na!

A senhora Ferreira Leite sugeriu num qualquer seminário que se suspendesse o Serviço Nacional de Saúde por uns tempos (terei ouvido 2 anos?...). Há tempos tinha sugerido que se suspendesse a democracia. Diz disparates abjectos, está no seu direito e liberdade mas há quem a ouça e lhe dê razão, e isso é perigoso. E terá ela lutado para ter essa liberdade de dizer tais disparates?

Se é para suspender, porque não suspender também por dois anos a subvenção que ela recebe do Estado por ter sido deputada?

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Terça-feira, 26 de Abril de 2011

O homem é um pioneiro!

Está a fazer um ano que o Sr. Deputado Ricardo Rodrigues retirou os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam. Uso, prudentemente, o termo retirou e sobre isso já aqui escrevi.

Há dias foi notícia que o Presidente Checo roubou uma caneta quando estava ao lado do presidente do Chile numa conferência de imprensa (vejam aqui).

Hoje, no Brasil, foi notícia que um Senador tirou o gravador a um repórter que o entrevistava (notícia aqui).

Daqui concluo que o Sr. Deputado Ricardo Rodrigues, que há um ano retirou os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam é, afinal, um visionário, quiçá um incompreendido neste tempo. Pois se um Senador no Brasil pode tirar o gravador ao repórter, e um presidente de uma república pode roubar uma caneta, porque não pode este simples deputado apenas retirar os gravadores? Mais que visionário, ele é um pioneiro na arte pública de retirar o que não lhe pertence.

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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

Ainda Cavaco e Companhia ilimitada...

Há uns anos visitei o site da Presidência da República Portuguesa e vi, com surpresa, que a esposa do presidente tinha uma página naquele site. Fiquei espantado porque não vislumbrei qualquer razão para que assim fosse. Como nada me interessou mais naquele site, nunca mais lá fui.

Agora, a propósito das eleições presidenciais, e quando o Cavaco lamentou a pequena reforma que a esposa tem, lembrei-me de ir de novo ao site da Presidência da República Portuguesa e là está à esquerda (?...) o link para a página de Maria Cavaco Silva. Há uma noticificação quando se passa com o rato, que o link abrirá a página noutra janela, mas o servidor continua a ser o da Presidência da República Portuguesa.

Continuo sem perceber como isto se justifica. Não há no Estado Português a figura de primeira dama, por mais que a imprensa côr-de-rosa ou similar queira designar a esposa do Presidente. Quando tivermos uma Presidente que coabite com um homem, como lhe chamaremos? Primeiro Cavalheiro? Qual será o masculino para 'Dama'?

Regras de Português à parte, o que me chateia nisto não é que a senhora tenha uma página. Qualquer um a pode ter, tal como este blog, ou o facebook, ou qualquer outra coisa. O que me chateia é que alguém que não é funcionário do Estado Português usufrua de funcionalidades pagas por todos. E a pobre da senhora até tem uma reforma baixa, de 800 euros segundo o esposo caridoso. Fraca compensação para quem deu aulas tanto tempo...

Quanto custará a manutenção do site da senhora Maria Cavaco Silva? O aluguer de um site é baratíssimo, mas a sua concepção e manutenção já têm custos. Não é qualquer artolas que faz um site exactamente igual a outro, pelo que suspeito que serão os mesmos webmasters que mantém o site da Presidência. Aliás, tanto no rodapé da página da Presidência como no de Maria Cavaco Silva se lê "© 2006-2010 Presidência da República Portuguesa".

Continuo com a dúvida: porque é que alguém que não tem um cargo no Estado tem uma página pessoal no site de um órgão de soberania do Estado? E quem paga?

Para verem por vós, vejam o site da Presidência da República Portuguesa e o site de Maria Cavaco Silva.

Mais uma razão para não me rever neste candidato como merecedor de confiança para ser presidente.

 

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Domingo, 16 de Janeiro de 2011

Cavaco não interessa mesmo

Cavaco não interessa como pessoa pública. Não se deve julgar pelas aparências, mas só o seu ar ascético apenas aconselha distância. Mas, mais que as aparências, toda a sua atitude, ou ausência dela, revelam uma pessoa distante, seca, áspera, antipática e incomunicável, entre outros adjectivos nada abonatórios para alguém que a todos representa, ou devia representar.

O cavaquismo não foi assim há tanto tempo para que o esqueçamos. Aquela forma de ser tinha um perfeito paralelo, intencional ou casual, não importa, na arrogância política dos governos que chefiou. Foram maus tempos que agora se revivem.

Já aturámos Cavaco durante 5 anos. É grande o risco de termos de o aturar outros tantos, desta vez mais interventivo, ameaça ele com falinhas mansas, e esse é outro problema. Cavaco não comunica, informa. Cavavo não conversa, despeja discurso. Cavaco não comenta, come bolo rei.

A sua última lamentação, disfarçada de ignorância, era que não sabia se a imagem da quantidade de gente que, diz ele, aparece na sua campanha estará a passar para a opinião pública. Foi uma 'boca' de campanha, de discurso de palanque. Mas fora daí não é capaz de falar. Foi interpelado pelos jornalistas para dar mais explicações sobre a sua dúvida acusatória. E se já devia explicações a muita gente sobre muita coisa, agora ainda mais explicações deve aos jornalistas, sobre cuja classe profissional lançou um manto de suspeição. Mas não foi capaz. Cavaco não é capaz de responder a uma pergunta directa e imprevista. Não tem capacidade de discussão expontânea para receber uma pergunta a murro, e responder com outra resposta de murro ou uma resposta que corte completamente as vazas ao interlocutor. Vai falando de outras coisas, disfarçando, fugindo em direcção à protecção do carro que o levará para longe das perguntas. E quem só está bem longe de perguntas não pode ser quem tem de dar respostas. Eu não quero o Cavaco como Presidente da República Portuguesa. Os Portugueses não são assim, ele não os representa.

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Terça-feira, 5 de Outubro de 2010

Viva a República!

Só se pode ser republicano. O Homem é um animal gregário. A sua tendência natural é a de viver livremente em comunidade. Sendo livre não pode ser súbdito, e viver em comunidade implica inevitavelmente a partilha dos bens comuns, e a salvaguarda da propriedade privada de cada um. A administração dos bens comuns deve ser feita no interesse de todos pelo que todos devem poder mostrar os seus pontos de vista, e escolher entre estes o mais adequado para todos. Para tal são indispensáveis a Liberdade para agir e a Democracia como forma equitativa de escolha. E em Liberdade não pode haver monarquia. É inadmissível obrigar que o chefe de estado seja imperativamente o descendente do anterior, sem outra justificação que não essa. A descendência não dá a mínima garantia de maior ou menor qualidade na administração da coisa pública, a res publica. A monarquia impede também a substituição do monarca quando este demonstra não ter qualidades para governar, ou governa para insatisfação dos governados. Mais, impede até a avaliação regular pelos administrados da acção do administrador.

E em Liberdade e Democracia é imperativo o laicismo. Se somos iguais em direitos e obrigações, súbditos apenas de nós mesmos, não podemos admitir que sejamos depois súbditos de algo, por mais distante, etéreo ou eterno que seja. Tão pouco é admissível condicionar a opinião de todos às directrizes de uma única entidade.

Por tudo isto, pela Liberdade em Democracia e com Laicismo, viva a República!

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Terça-feira, 18 de Maio de 2010

Casamento livre

A promulgação do casamento entre pessoas do mesmo sexo criou polémica, naturalmente. Ocorrem-me três observações que no final se interligam entre si.

1) A figura mais visível da Plataforma Cidadania e Casamento, Isilda Pegado, disse numa entrevista televisiva algo como que a decisão de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo era uma lei que quiçá no futuro se possa mudar. Talvez espere que, num futuro para ela desejavelmente próximo, esta lei possa ser revogada por outra que coloque as coisas como eram até há uns anos. Pareceu-me ver um laivo de esperança na forma como expressou este desejo, quase um sorriso.

Com um bocado de sorte talvez as coisas mudem para ela numa próxima legislatura. Talvez possamos voltar atrás e mudar muita coisa. Talvez voltemos ao tempo em que as mulheres tinham de ter autorização dos maridos ou do pai para poderem trabalhar. Talvez voltemos ao tempo em que apenas os homens podiam votar. Talvez voltemos ao tempo dos casamentos arranjados pelos pais comprometendo as crianças a um casamento a anos de distância sem nada ligar ao que elas possam desejar para si. Isilda há esperança! Talvez cheguemos - ou regressemos... - a esses magníficos tempos e então assim possa sorrir plenamente. Se não poder esperar vá andando para o Afeganistão que lá já estão a uns anos de distância de nós.

2) Não muito longe desta forma de pensar está, sem surpresa, a Igreja Católica portuguesa. Segundo a TSF a Conferência Episcopal diz que casamento homossexual fragiliza a família, que não há nada que possa ser comparado à família constituída por um homem e uma mulher: "Não há alternativas à verdadeira família, que é uma união de amor entre um homem e mulher. Tudo o mais que se considerar como amizade, união, ajuda, não pode ser equiparado à verdadeira instituição da família que é a base que constitui a nossa sociedade".

Como pode uma organização que impede os seus membros activos de terem uma vida conjugal com pessoas do outro sexo, avaliar o que é uma união de amor entre um homem e mulher? E o que sabe do conceito de família esta organização que impede o acesso das mulheres a cargos de mínima representatividade e responsabilidade no seu quotidiano? E o que pode ser provado como verdadeiro para esta organização que acredita em coisas como ressuscitações, aparições e vida para além da morte, tudo coisas das quais não há provas ou registos minimamente fiáveis para que possam ter credibilidade? Quererão eles ser os donos da autoridade para decidir o que é verdadeiro ou não?

3) O Presidente da República criticou o uso do termo 'casamento' para a união civil registada de pessoas do mesmo sexo, por o entender abusivo, se bem o entendi. Argumentou que apenas uma minoria de países usa esse termo com esse sentido. Pessoalmente não vejo que outro termo se possa usar, nem vejo problema em sermos mais um país a usar esse termo. Deveríamos ter sido comedidos e prudentes e arranjar qualquer outra designação mais confortável para mais gente? Ou devemos chamar as coisas pelos nomes? E que mal faz sermos pioneiros? Não fomos dos primeiros a abolir a pena de morte? E dar o voto às mulheres não foi também um acto pioneiro e fora do que era comum na época? O que estas três entidades e outras que andam pelas mesmas águas não percebem é que a sociedade evolui. Pode não evoluir da forma como pretendem, mas evolui. Não se volta atrás nem nenhum de nós pode impor o nosso conceito de verdade aos outros.

Esta lei apenas vem regular algo que há muito já existia, por mais que não se quisesse admitir. A lei legaliza uma situação e permite que cada um faça o que quiser, independentemente do que os outros achem. É esta capacidade que falta a estas entidades retrógadas. À primeira sugiro-lhe que vá para o Afeganistão, mas deixo-a ir para onde quiser. à segunda não ligo, e na terceira não voto.

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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009

Só eu sei...

Mas espero que não seja só eu.

Segundo as notícias, o PSD quer constituir, ou arranjar maneira de ser constituída uma "Comissão Parlamentar de Inquérito à Fundação das Comunicações Móveis e à escolha, sem concurso público, da empresa JP Sá Couto para a distribuição de milhares de computadores Magalhães." segundo leio na TSF.

Dá vontade de fazer uma daquelas caretas e sons estrtanhos que os putos fazem, algo que se escreverá, talvez, como Dãããaa, aquela gente laranginha.

Eu não confio no partido que apoia o governo, nem que se vestissem todos de freiras, nem cheira nada bem o surgimento súbito da JP Sá Couto, ou a pouca flutuabilidade da notícia sobre a Fundação das Comunicações Móveis, que tão depressa como apareceu logo submergiu.

Mas isso foi há mais de um ano!!! Os laranginhas andam a dormir, têm um retardo acentuado, ou não tem mesmo nada para fazer senão lembrarem-se de fazer perguntas que deviam ter feito há mais de um ano? Não há mesmo mais nada de útil, importante, urgente ou interessante onde aplicar em forma de trabalho concreto os salários que lhes pagamos?

Acho que não sou só eu que sei, mas quanto a mim, é por isto que não voto neles.

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Quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008

A golpada

Segundo o Público a Assembleia da Madeira retarda emissões em directo na internet para poder cortar “cenas desprestigiantes”.

O que é uma cena desprestigiante? Para começar deverá ser algo que tire prestígio, o que neste caso não parece fazer sentido pois pelo que se tem passado nos últimos anos prestígio é algo que há muito a Assembleia da Madeira não tem. Porém, por definição do cargo, pela sua origem e pelo que deve representar – que é diferente de o representar de facto… - uma Assembleia tem prestígio. Deixemo-los então argumentar que o têm.
A vontade de ter o poder de retardar cortar parte da mensagem é um mesquinho acto de censura, e uma feia nódoa na ética que a política devia ter.
Aliás, o facto de o retardo na emissão não ser universal e democrático, pois ainda segundo a mesma notícia, e cito, isso apenas se aplica “para os gabinetes dos grupos parlamentares da oposição e para a sala de imprensa, agora igualmente privada da emissão em áudio, é mais uma face da birra. Às imagens em directo apenas pode aceder-se nas instalações do PSD e dos colaboradores directos do presidente, dos quais parte a ordem de corte para a régie.”
Entendo que nada deverá ser cortado, nestes casos. As coisas são desprestigiantes para quem as pratica. O desfraldar de uma bandeira nazi no parlamento é um disparate que rotula quem o faz. As reacções disparatadas da maioria rotulam-na também.
Esta história faz-me lembrar duas coisas:
- primeiro, o Diácono Remédios, que se opunha às coisas com o argumento de que “qualquer dia vai-se a ver e andam todos a fazer isto”, ou seja, mais vale proibir tudo desde já para que nunca possa acontecer, mesmo que não sendo proibido acabasse por nunca acontecer.
- segundo, este poder de atrasar a emissão de televisão lembra-me um filme de 1973 de George Roy Hill com o Paul Newman, Robert Redford e Robert Shaw, em que os dois primeiros se organizam para pregar uma fenomenal partida a este último, um gangster dos grandes. Para tal criam uma agência ilegal de apostas em corridas de cavalos onde o convencem a apostar com base no relato radiofónico que estão a ouvir. O que o intrujado não sabe é que o relato é verdadeiro mas tem uns minutos de atraso pois em vez de ser a voz do locutor que está a assistir à corrida, é a de um comparsa que nos bastidores lê o que se passou a partir do telégrafo e finge um relato a sério. Sabendo mais cedo quem verdadeiramente ganhou conseguem convencer o gangster a apostar no cavalo errado e fazê-lo perder muito dinheiro. Ah! O filme chama-se A Golpada. É o que isto me lembra. Só é pena serem tão frequentes.
 
música: Dead already (American Beauty soundtrack)
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Sábado, 11 de Outubro de 2008

"Era o que faltava!"

Ontem foi votada no Parlamento uma proposta de lei que permitiria o casamento de pessoas entre o mesmo sexo. O diploma não teve a maioria dos votos e, consequentemente não foi aprovado. O partido que tem a maioria determinou que haveira disciplina de voto, isto é, a direcção do grupo parlamentar - se não mesmo a direcção do partido... - determinou que o partido votaria contra e, por isso, todos os deputados teriam que votar contra.

Houve duas excepções, tanto quanto sei. Uma de um deputado que é, ou foi, da JS e que foi, ou é, defensor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A outra excepção foi Manuel Alegre. Tanto quanto sei também, os deputados que votaram à revelia do que a direcção do grupo parlamentar decidiu pediram autorização para o fazer.

Ouvi na rádio (Antena 1? TSF?) uma entrevista que fizeram a Manuel Alegre logo após a votação. Perguntaram-lhe se tinha pedido para votar contra o que a  a direcção do grupo parlamentar decidira. Resposta fulminante: Era o que faltava!

Manuel Alegre deve ser dos poucos deputados, e tenho esperança que não seja o único, que vota conforme entende devido, e não como lhe mandam entender. É um Deputado, é uma pessoa que diz o que pensa e vota como acha correcto.

A maior parte dos outros são marionetes. Estão lá a fazer número, para vomitar um sussurrado "muito bem" quando algém lá da fila da frente distribui eloquencia oca para os demais. E estão para votar com lhes mandam, não necessariamente como pensam. Estão mandados para não mostrar que pensam. E será que pensam?...

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publicado por coisas minhas às 21:41
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