[ Radio Popular e outras qu...
[ Mundo pequeno, ignorância...
[ Ronaldo é apresentado hoj...
[ Coisas úteis (?) que se a...
[ Eusébio no Panteão não. P...
Hoje é dia de greve nacional, como não havia há muitos anos. A última, dizem, foi no tempo em que o Cavaco era Primeiro-Ministro. Pré-História para alguns.
Nessa greve ou foi Cavaco ou um dos seus ministros que andou pela rua a mostrar que não se viam os sinais da greve. Foram para a rua passear frente a lojas que, obviamente, estavam abertas. Não é o comércio que faz greve, nem os seus empregados. Não são os que trabalham por conta própria que fazem greve, mas isso não interessava. O importante era mostrar que não se viam os efeitos da greve, e lá tentaram passar a mensagem.
Como entre Sócrates e Cavaco há como que o jogo do "descubra as diferenças", em que nunca se encontram todas, quase que aposto que hoje se vai repetir a cena. Nem o actual Primeiro Ministro nem nenhum membro do Governo ousará estar frente a uma fábrica, numa paragem de autocarros ou numa estação de comboios a ver os efeitos da greve. Ou nas portagens da ponte 25 de Abril, ou nas escadas do Metropolitano. Tão pouco para alguma estrada de uma terra do interior à espera de uma camioneta que nunca chegará para levar as crianças numa viagem de hora e meia para uma escola fria. Mas são bem capazes de ir passear por uma qualquer rua de comércio, ou alguma superfície grande comercial.
E depois dirão, "Greve? Qual greve?" com o ar mais natural deste mundo.
Só espero que me engane. Veremos.
[ blogs
[ smobile
[ Informação
[ TSF
[ BBC
[ Astronomia
[ StarDate Online - Your Guide to the Universe
[ Observatório Astronómico de Lisboa
[ Aprender