coisas que me passam pela cabeça, e outras que vão ficando

[ textos recentes

[ Radio Popular e outras qu...

[ Mundo pequeno, ignorância...

[ Facetime para todos?

[ Ronaldo é apresentado hoj...

[ O homem que não existe

[ Sábios conselhos

[ Coisas úteis (?) que se a...

[ We Go ou Nós Vamos?

[ Eusébio no Panteão não. P...

[ Viva la vida loca aos 80!

[ arquivos

[ Novembro 2020

[ Outubro 2020

[ Setembro 2020

[ Julho 2018

[ Março 2016

[ Agosto 2015

[ Junho 2015

[ Março 2015

[ Março 2014

[ Março 2013

[ Fevereiro 2013

[ Julho 2012

[ Maio 2012

[ Outubro 2011

[ Agosto 2011

[ Junho 2011

[ Abril 2011

[ Janeiro 2011

[ Novembro 2010

[ Outubro 2010

[ Setembro 2010

[ Agosto 2010

[ Junho 2010

[ Maio 2010

[ Março 2010

[ Janeiro 2010

[ Dezembro 2009

[ Novembro 2009

[ Outubro 2009

[ Julho 2009

[ Junho 2009

[ Maio 2009

[ Abril 2009

[ Março 2009

[ Fevereiro 2009

[ Janeiro 2009

[ Dezembro 2008

[ Novembro 2008

[ Outubro 2008

[ Setembro 2008

[ Agosto 2008

[ Julho 2008

[ Junho 2008

[ Maio 2008

[ Abril 2008

[ Março 2008

[ Fevereiro 2008

[ Janeiro 2008

[ Dezembro 2007

[ Novembro 2007

[ Outubro 2007

[ Setembro 2007

[ Agosto 2007

[ Julho 2007

[ Junho 2007

[ Maio 2007

[ Abril 2007

[ Março 2007

[ Fevereiro 2007

[ tags

[ todas as tags

Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

O bastante

Há muitos anos atrás ensinaram-me o que quer dizer 'bastante', e nunca mais esqueci. Diariamente oiço a palavra usada sem sentido Na rádio perguntaram a uma concorrente se tinha telefonado muitas vezes, ao que ela disse "bastante". Numa entrevista-anúncio é perguntado a alguém se mudou muito, ao que responde "bastante".

"Bastante" quer dizer apenas quanto baste. A senhora que telefonou a concorrer pode até só ter telefonado uma vez. Terá sido o suficiente, quanto baste ou apenas o "bastante" para ganhar. Também quem mudou muito pode não ter mudado nada. Pode ter tentado mudar e chegado à conclusão que não conseguia, ou não queria ou qualquer outra coisa, pelo que a tentativa poderá ter sido o bastante para não mudar. Em suma, o comentário deles é inconclusivo. Bem lido fica-se sem saber o que querem dizer.

Permitam-me que leve o assuntou para um patamar hipotético mas exemplar do uso desmesurado da palavra. Todas as pessoas gostas dos seus pais e mães, mas há quem mate o pai e a mãe e muitos mais pelo caminho. Muita gente haverá que se lhes perguntarem o quanto gostam do pai ou da mãe responderão "bastante", o que tanto pode querer dizer que gostam muito, como é natural, como querer dizer que não têm pachorra para os aturar, que não os querem ver e só lhes apetece descarregar uma caçadeira ou dar uma facada. Ou sejam gostam o "bastante" para os matar, por exemplo.

Isto do uso do 'bastante' a torto e a direito chateia-me muito, o bastante para o escrever aqui.

publicado por coisas minhas às 11:12
link do post | comentar | favorito

[ quem sou

[ pesquisar

 

[ Novembro 2020

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

[ links