coisas que me passam pela cabeça, e outras que vão ficando

[ textos recentes

[ Radio Popular e outras qu...

[ Mundo pequeno, ignorância...

[ Facetime para todos?

[ Ronaldo é apresentado hoj...

[ O homem que não existe

[ Sábios conselhos

[ Coisas úteis (?) que se a...

[ We Go ou Nós Vamos?

[ Eusébio no Panteão não. P...

[ Viva la vida loca aos 80!

[ arquivos

[ Novembro 2020

[ Outubro 2020

[ Setembro 2020

[ Julho 2018

[ Março 2016

[ Agosto 2015

[ Junho 2015

[ Março 2015

[ Março 2014

[ Março 2013

[ Fevereiro 2013

[ Julho 2012

[ Maio 2012

[ Outubro 2011

[ Agosto 2011

[ Junho 2011

[ Abril 2011

[ Janeiro 2011

[ Novembro 2010

[ Outubro 2010

[ Setembro 2010

[ Agosto 2010

[ Junho 2010

[ Maio 2010

[ Março 2010

[ Janeiro 2010

[ Dezembro 2009

[ Novembro 2009

[ Outubro 2009

[ Julho 2009

[ Junho 2009

[ Maio 2009

[ Abril 2009

[ Março 2009

[ Fevereiro 2009

[ Janeiro 2009

[ Dezembro 2008

[ Novembro 2008

[ Outubro 2008

[ Setembro 2008

[ Agosto 2008

[ Julho 2008

[ Junho 2008

[ Maio 2008

[ Abril 2008

[ Março 2008

[ Fevereiro 2008

[ Janeiro 2008

[ Dezembro 2007

[ Novembro 2007

[ Outubro 2007

[ Setembro 2007

[ Agosto 2007

[ Julho 2007

[ Junho 2007

[ Maio 2007

[ Abril 2007

[ Março 2007

[ Fevereiro 2007

[ tags

[ todas as tags

Quinta-feira, 15 de Março de 2007

Idos de Março

Gosto desta história e por isso a vou contar aqui.

Os “Idos” de um mês era um termo usado no calendário romano. Calhavam no dia 15 de Março, Maio, Julho ou Outubro ou a 13 de qualquer outro mês. Os Idos de Março eram, por isso, o 15 de Março.

Júlio César foi assassinado a 15 de Março do ano 44a.C, portanto há 2051 anos se não considerarmos que com a reforma do calendário implementada pelo papa Gregório XIII em finais do século XVI as datas anteriores a esta implementação deixaram de ter uma correspondência directa. Seja ou não exactamente hoje o aniversário do acontecimento, continuo a lembrar essa efeméride. Não o faço como louvor ao assassinato – a este ou a qualquer outro – mas tão somente pelas curiosidades que se desenvolveram à volta do mesmo.

Segundo Plutarco, uns dias antes do assassinato um vidente terá avisado César: “Cuidado [Cuidai-vos?] com os idos de Março”. A 15 de Março, quando César ia a caminho do Senado, viu o mesmo vidente e terá dito “Bem... os idos de Março chegaram...” implicando que, afinal nada acontecera. O vidente retorquiu “chegaram mas ainda não passaram”. Minutos depois desta breve conversa Júlio César era assassinado pelos conspiradores com 23 golpes de punhal.

Li algures:

  • Que na véspera do seu assassinato, Júlio César jantou em sua casa com amigos e que, por ironia dos acasos que conduzem as conversas, naquela noite conversaram sobre a morte. César era apologista de uma morte rápida, não só porque era um militar, habituado às consequências das guerras, mas porque tinha pavor da dor.
  • Que César tinha alguma vergonha de ser epilético porque se sentia diminuído quando tinha algum ataque.
  • Que, ironicamente Napoleão, por seu lado, orgulhava-se de ser epilético “tal como o mestre” dizia, ie, Júlio César.
publicado por coisas minhas às 07:00
link do post | comentar | favorito

[ quem sou

[ pesquisar

 

[ Novembro 2020

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

[ links