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Faz hoje 226 anos que foi descoberto o planeta Urano, por William Herschel. Foi o primeiro planeta descoberto na era moderna, já que todos os demais são visíveis a olho nu.
É o sétimo planeta do nosso sistema solar (sim há outros...), contando a partir do Sol. É o terceiro maior planeta em diâmetro e o quarto maior em massa. É oito vezes mais largo que a Terra (reparem na simulação aqui à esquerda), e 14 vezes mais maciço (mais "pesado" se assim quiserem). Tem, que se saiba, 27 satélites. E no entanto não conta para a astrologia.
Corpos muito menores, como o planeta Mercúrio, ou muito mais distantes, como as constelações (que, por sua vez, não são mais que aparências), são consideradas nas apreciações astrológicas, mas Urano não. Porquê? E, para lá de Urano, ainda está Neptuno (outro gigante) e depois Plutão, recentemente despromovido a planeta menor e, ainda mais longe, fica Eris o mais recente membro do nosso sistema solar. Aqui mais perto, entre nós e Marte, na cintura de asteróides, anda Ceres, o maior de todos os asteróides. E nenhum deles conta para a astrologia.
Querem acreditar que Mercúrio é mais influente nos nossos destinos que Urano ou Neptuno? Querem acreditar que Ceres nada influencia? Querem ignorar que 70 e tal por cento da matéria do Universo em nada condiciona o comportamento dos outros corpos celestes? Acreditem, mas com fundamentação. Sem fundamentos mais vale acreditar no Pai Natal, na Fada dos Dentes ou nos Glutões do Presto.
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