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A esta hora já deve ter acabado. Sim, quase de certeza já acabou. Pelo sim e pelo não é melhor nem ir ver. Há um par de horas atrás percebi, a meio de um zaping, que aquilo que via no ecrã era o Festival da Canção. Mudei depressa para outra coisa qualquer, carreguei à toa em botões, volume, setup, teletexto e sei lá que mais, se é que não desliguei logo.
Não vejo o mínimo sentido em se continuar a fazer este Festival. "Mudam-se os tempos, muda-se a vontade, muda-se o ser, muda-se a confiança. Todo o mundo é feito de mudançao tomando sempre novas variedades (...) e já nada muda como soía". Se estas palavras do formidável soneto de Camões mantêm a sua verdade, como é possível que haja pessoas a continuar a querer fazer o Festival da Canção?!?!?
Porque insistem? O festival já não é um nado morto, é menos que um múmia. A sua fundamentação remonta a tempos que já se extinguiram há muito, os do único canal televisivo nacional na maioria, senão na totalidade, dos países participantes. Há quanto tempo as coisas já não são assim?
E para que serve aquilo agora? Serviu, na origem e primeiros tempos, para lançar artistas, mas dos últimos anos ficou algum? E as melodias, alguém sabe trautear um pouco de uma dos últimos dez anos? Dos últimos cinco... talvez?...
À cautela não vou ligar o televisor, não vá aquilo ainda estar na pré-lavagem. Consola-me a quase certeza de saber que, pelo menos, não estará nos resumos de notícias que verei amanhã, e se vir esquecerei tão depressa como um qualquer diálogo da Florimurcha ou dos Morangos Enjoativos.
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