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Numa fracção de segundo em que olhei para o televisor, vi num programa de top’s de músicas a referência a um disco com o título “Best of Tunning”.
Já acho disparatado chamar tunning ao amaricanço dos carros. Tunning é sintonizar, pelo que a tradução correcta do termo devia ser “afinar” o carro. Algumas actividades de tunning dedicam-se a isso, a colocar os carros mais potentes, mas muito do resto que se chama tunning não é mais do que mudar o aspecto aos carros, nada mais. Muda-se a aparência porque é isso que conta. Carros mais largos, pneus mais baixos (logo mais desconfortáveis, mas não interessa), jantes mais cromadas, spoilers a fingir que andam mais depressa, rádios com cores neon que não sei que efeito terão na música, e etc.
Ainda assim, enquanto o tunning é ou não apenas mudança de aparência ou mais de conteúdo, a coisa ainda se atura. Mas um CD com o Best of Tunning será o quê? O som dos melhores escapes? Um V12 a gasolina a 6000 Rpm? "Oiça a travagem do meu cunhado quando ia lançado a 230Km/h na ponte"?
Haver um CD com o Best of Tunning denuncia que, afinal, o tunning já deixou de ser o “afinar” dos carros e passou a ser uma moda que tem uma aparência, um comportamento e uma banda sonora eventualmente adequada a tudo isto. Não está na minha lista de preferências.
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