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Hoje é dia de greve nacional, como não havia há muitos anos. A última, dizem, foi no tempo em que o Cavaco era Primeiro-Ministro. Pré-História para alguns.
Nessa greve ou foi Cavaco ou um dos seus ministros que andou pela rua a mostrar que não se viam os sinais da greve. Foram para a rua passear frente a lojas que, obviamente, estavam abertas. Não é o comércio que faz greve, nem os seus empregados. Não são os que trabalham por conta própria que fazem greve, mas isso não interessava. O importante era mostrar que não se viam os efeitos da greve, e lá tentaram passar a mensagem.
Como entre Sócrates e Cavaco há como que o jogo do "descubra as diferenças", em que nunca se encontram todas, quase que aposto que hoje se vai repetir a cena. Nem o actual Primeiro Ministro nem nenhum membro do Governo ousará estar frente a uma fábrica, numa paragem de autocarros ou numa estação de comboios a ver os efeitos da greve. Ou nas portagens da ponte 25 de Abril, ou nas escadas do Metropolitano. Tão pouco para alguma estrada de uma terra do interior à espera de uma camioneta que nunca chegará para levar as crianças numa viagem de hora e meia para uma escola fria. Mas são bem capazes de ir passear por uma qualquer rua de comércio, ou alguma superfície grande comercial.
E depois dirão, "Greve? Qual greve?" com o ar mais natural deste mundo.
Só espero que me engane. Veremos.
O Sr. William vai casar. Coisa banal, dita assim. Tratando-se do principe William, segundo na linha de sucessão do trono do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, o mesmo assunto passa a ser notícia em todo o lado.
Nada tenho contra ou a favor do evento, é-me indiferente. Quero apenas comentar o que foi noticiado. Seja nos títulos das notícias ou nas imagens, o maior destaque foi para o anel que o noivo ofereceu à noiva. Vi mais vezes o anel que a cara dela, e ouvi ou li mais vezes a palavra 'anel' que o nome da rapariga.
Se na canção o importante era a rosa, aqui é o anel, qual marca de propriedade. Seja o principe ou o mais vulgar dos cidadãos, vejo o colocar o anel à noiva como quem marca o gado de que é proprietário, e não gosto. Li algures que o anel em causa é o mesmo que foi oferecido a Diana e que é a forma do noivo sentir a presença da mãe no casamento. Se lhe desse outra coisa qualquer que certamente terá da mãe, o resultado não seria o mesmo?
A rapariga chama-se Catherine, ou Kate, mas não é isso interessa: o anel é de safira azul debruado de diamantes. Fico feliz por saber disso. E que sejam felizes também.
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