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Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008

Fechando o ano...

...e com o próximo a chegar, não parece que estejamos a andar para a frente. Nem para trás. Cada vez mais sinto que estamos a cavar um buraco sem fundo. Há anos que o cavamos e parece que não sabemos fazer outra coisa.

Fechamos o ano assim: everybody knows...

publicado por coisas minhas às 00:11
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Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2008

DVD rewinder na net

A propósito do post Utilidades para a casa, fui procurar DVD rewinders na net. No Google encontrei 48.600 resultados...

Eis alguns, sem qualquer critério de escolha, e uns comentários interessantes, escolhidos ao calhas:
Digital Video GuruI love gag gifts/useless gadgets as much as the next person, but i cant see myself parting with a beloved Jackson for something so ridiculous. i feel the joke is more on you for buying it than the person you buy it for.

Gismodo

methodshop: If i rewind the B Side of my DVD, the other side rewinds too?

Amazon: Currently unavailable. We don't know when or if this item will be back in stock.

Ervilhas Albinas: "(...) optei pelo topo de gama azul e branco que além de DVDs também rebobina CDs, CD-ROMs e Bolos Rei."
Gostei deste!

E para quem não quiser comprar o aparelho pode fazer aqui o dowload gratuito do CD/DVD Rewinder Pro 1.0,  um programa que faz o rewind dos DVD's como anunciado: Rewind your CDs and DVDs with one click!. E já não procuro mais nada!!

publicado por coisas minhas às 10:48
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Quinta-feira, 25 de Dezembro de 2008

A recessão chegou aos postais de natal

Não enviei SMS de Natal, a ninguém mesmo. Acho que, por coincidência, hoje nem sequer daqueles 'a chegar', ou 'ligo logo' ou qualquer outra coisa. Mas sms de Boas Festas, e desejos de feliz natal mais ou menos pomposo, piroso ou até brejeiro, disso não enviei nada.

Não é por não desejar um bom natal aos muitos que estimo. Apenas creio que a maioria das pessoas alinha nesta febre dos sms de natal porque alguém lhes enviou e então decide responder. E já que mandou a Fulano então pesa a consciência que mande também a Cicrano, e depois à prima, ao tio, aos colegas, ao vizinhos, cunhados, enteados, avós, pais, irmãos, namorados e namoradas, simples conhecidos e por aí fora. Apesar do o meu telemóvel ter a faculdade de enviar o mesmo sms para vários números, não tenho a paciência para escrever a mensagem banal, fútil quase por frete e que em nada muda a estima que tenho pelos destinatários, mande ou não o sms.

Este ano nem postais em papel enviei. Por um lado por pura falta de tempo, outra pelo custo. Não tive tempo de os fazer (gosto de os fazer personalizados). Se os tivesse feito não teria tido tempo de os imprimir, cortar, envelopar, endereçar, comprar os selos e colocar no correio. Por fim, há muito que os selos estão caros. Um não custa muito, mas quando vêm os amigos, e os primos e tios e avós, e conhecidos, e aquele pessoal todo, começam a ser muitos selos...

Este ano enviei apenas por e-mail. Foi mais simples. Não tive de os imprimir, nem cortar, nem envelopar, nem endereçar, nem selar. Fiz no computador e daí sairam pela internet fora a uma míriade de destinatários. Quem não tem e-mail, lamento a modernice, mas não houve oportunidade.

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publicado por coisas minhas às 22:48
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Domingo, 21 de Dezembro de 2008

Perua ou avestruz?

Parei o carro antes da passadeira porque se aproximava da passadeira uma senhora atrás da qual vinha uma menina que arrastava a pesada mochila para chegar à escola.

A senhora, estilo Bianca Castafiore do Tintin, mas menos arara e mais mocho mal disposto, nem olhou para a passadeira, nem a usou, nem sequer atravessou a estrada a direito. Foi-se pavoneando obliquamente num andar de perua gorda e anafada. Só quando chegou ao outro lado da rua se dignou a olhar brevemente para trás, para ver se a criança ainda ia atrás dela, bem como a pesada mochila.

Estranho animal, pensei eu. Um andar parvo de perua com a estupidez da avestruz.

publicado por coisas minhas às 16:27
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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

Utilidades para a casa

Não sei se isto é uma fotomontagem ou não:

Mas acredito que haja quem tenha a coragem para vender, e outros com a estúpidez, ou simples ignorância, para o comprar.

Para quem não percebe, é um rebobinador de DVD's...

publicado por coisas minhas às 21:00
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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

Amor de pneu

Já no ano passado andava pela rádio um anúncio que, na minha tão modesta opinião - e não mais que isso - eu achava estúpido. A época do produto parece ter passado e deixei passar também a oportunidade de o comentar aqui.

Há meses o anúncio voltou... São de uma marca de pneus que não vou identificar. Primeiro por cautela jurídica e não quero levar com um processo de difamação no valor da dívida pública da UE, depois porque não sou especialista em pneus e até posso estar a denegrir um bom produto.Mas o anúncio, caramba, é tão estúpido!!!

É mais ou menos assim: uma rapariga, que diz o nome mas não fixei, diz algo como "Estou apaixonada. Os pneus XYZ unem o design italiano à tecnologia holandesa..." e rebéubéu pardais ao ninho.

Chamo a atenção para o ponto final depois de 'apaixonada'. Eu não sei se o texto original tem ponto ou vírgula. Lembro que é um anúncio de rádio, pelo que as pausas são necessariamente minimalistas. Se for um ponto então não tem de haver necessariamente uma ligação entre o estado amoroso da rapariga e o pneu cujas virtudes ela descreve. Mas também pode ser uma vírgula, e então a descrição do produto - em voz acalorada, sublinhe-se - tem relação e pode ser a causa de paixão.

Esperando não ter razão, eu acho que o que se pretende dizer é mesmo que ela está apaixonada pelo pneu, e que isso até vale a pena porque ele tem design italiano e tecnologia holandesa.

Vamos por partes. (Longo suspiro...)

Ser de tecnologia holandesa diz-me tanto quanto se fosse de tecnologia portuguesa. Faz-se em Portugal tanta coisa retrógada e quase neolítica como se fazem produtos com qualidade mundial e com a melhor tecnologia que hoje existe. A nacionalidade da tecnologia, se isso existe sequer, a mim não pega.

O design italiano é argumento para quase tudo, qualquer dia até para bonbons. Que raio é que um pneu pode ter de design italiano?!? Ser redondo? Ser preto? Andar à roda quando o carro anda?!?!? Talvez se estejam a referir ao piso do pneu, que foi desenhado por estilisas, mas então calma! É que o desenho do piso é um elemento fundamental para a eficiência do pneu. Não basta desenhar sulcos ao calhas, tem de haver formas e dimensões específicas para que o cada pneu, consoante as velocidades a que rode, se agarre sempre à estrada e escoe a água por cima da qual venha a passar. Será que a tecnologia holandesa não chegou ao piso? Será o piso do pneu desenhado apenas para ter estilo?!? Se assim for, também não me convence.

Por fim...

É verdade que não somos a Noruega, que é o país com o melhor índice de vida, mas também não estamos assim tão mal. Temos aqui uma rapariga portuguesa, aparentemente informada, urbana,  eventualmente moderna e outras coisas que posso inferir pelo facto de anunciar publicamente o seu nome para um anúncio. Como é que uma moça destas se vai apaixonar por um pneu? Por um pneu?!? Isto está assim tão mal que já há quem se apaixone pelos pneus? Ou está o mercado de trabalho tão mau que até há quem se disponha a dizer disparates sem sentido só para ganhar a vida? Se for isso, ainda percebo. Mas continuo a achar o anúncio estúpido.

 

 

 

publicado por coisas minhas às 23:44
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Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2008

O porquê do riso

Achei piada às imagens de um jornalista a mandar os seus sapatos ao Bush.Não por ter sido contra o Bush, mas pela acção em si. Acharia piada com outro interveniente, acho eu.

Porém, há algo de estranho neste 'achar piada'. Para já, acho piada porque não foi nada de grave. Não gostando do Bush não acharia piada que o tivessem morto, a ele ou a outra pessoa.

Visto pelo nosso olhar europeu o acto teve piada, tal como ainda hoje é com um leve sorriso que se lembram as imagens de Krutchov a bater com o sapato na mesa numa reunião da ONU, se não estou em erro.

O acto é cómico em si, como o é o escorregar numa banana do ponto de vista do observador, mas não do estatelado. O que me trava o sorriso mais largo é saber que para quem atirou o sapato, e para a comunidade de onde é originário, isso ser uma grave ofensa pelo que o acto foi deliberadamente ofensivo, logo quem o fez fê-lo seriamente. Devo eu rir de tanta raiva? Não deverei pensar primeiro nas razões que poderão motivar tal acto, sabendo antes a importância que tem lá e não cá?

publicado por coisas minhas às 23:44
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Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008

Coitadinho...

Leio no Público de hoje, 10 de Dezembro de 2008, 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que "Em Santiago do Chile, Lucía Hiriarte, viúva de Pinochet, dizia que o marido, responsabilizado pela morte ou o "desaparecimento" de 3000 pessoas e falecido há dois anos, neste mesmo dia, morreu com o sentimento de que era vítima de uma injustiça." Reconhecendo, e praticando, o direito de todos à opinião, não posso nem quero censurar a opinião dele, apesar de discordar totalmente. Coitadinho dele, dirão alguns... Não tenho pena que ele tenha, na sua opinião, sido mal compreendido. Tenho pena, isso sim, dos que pagaram o mais alto preço por não terem a opinião dele, e dos que tendo sobrevivido, continuarão a pagar pela discordância.

publicado por coisas minhas às 15:56
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Quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008

A golpada

Segundo o Público a Assembleia da Madeira retarda emissões em directo na internet para poder cortar “cenas desprestigiantes”.

O que é uma cena desprestigiante? Para começar deverá ser algo que tire prestígio, o que neste caso não parece fazer sentido pois pelo que se tem passado nos últimos anos prestígio é algo que há muito a Assembleia da Madeira não tem. Porém, por definição do cargo, pela sua origem e pelo que deve representar – que é diferente de o representar de facto… - uma Assembleia tem prestígio. Deixemo-los então argumentar que o têm.
A vontade de ter o poder de retardar cortar parte da mensagem é um mesquinho acto de censura, e uma feia nódoa na ética que a política devia ter.
Aliás, o facto de o retardo na emissão não ser universal e democrático, pois ainda segundo a mesma notícia, e cito, isso apenas se aplica “para os gabinetes dos grupos parlamentares da oposição e para a sala de imprensa, agora igualmente privada da emissão em áudio, é mais uma face da birra. Às imagens em directo apenas pode aceder-se nas instalações do PSD e dos colaboradores directos do presidente, dos quais parte a ordem de corte para a régie.”
Entendo que nada deverá ser cortado, nestes casos. As coisas são desprestigiantes para quem as pratica. O desfraldar de uma bandeira nazi no parlamento é um disparate que rotula quem o faz. As reacções disparatadas da maioria rotulam-na também.
Esta história faz-me lembrar duas coisas:
- primeiro, o Diácono Remédios, que se opunha às coisas com o argumento de que “qualquer dia vai-se a ver e andam todos a fazer isto”, ou seja, mais vale proibir tudo desde já para que nunca possa acontecer, mesmo que não sendo proibido acabasse por nunca acontecer.
- segundo, este poder de atrasar a emissão de televisão lembra-me um filme de 1973 de George Roy Hill com o Paul Newman, Robert Redford e Robert Shaw, em que os dois primeiros se organizam para pregar uma fenomenal partida a este último, um gangster dos grandes. Para tal criam uma agência ilegal de apostas em corridas de cavalos onde o convencem a apostar com base no relato radiofónico que estão a ouvir. O que o intrujado não sabe é que o relato é verdadeiro mas tem uns minutos de atraso pois em vez de ser a voz do locutor que está a assistir à corrida, é a de um comparsa que nos bastidores lê o que se passou a partir do telégrafo e finge um relato a sério. Sabendo mais cedo quem verdadeiramente ganhou conseguem convencer o gangster a apostar no cavalo errado e fazê-lo perder muito dinheiro. Ah! O filme chama-se A Golpada. É o que isto me lembra. Só é pena serem tão frequentes.
 
música: Dead already (American Beauty soundtrack)
publicado por coisas minhas às 22:37
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