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Hoje, dia 19 de Junho de 2008, vai ser dito que Portugal joga com a Alemanha. Um pouco por preciosismo, mas sobretudo por teimosia, entendo dever dizer que a selecção de futebol portuguesa joga amanhã com a selecção de futebol alemã. Dá mais trabalho, é certo, mas é o correcto.
Hoje, dia 19 de Junho de 2008, vai ser todo o dia a mesma notícia, em todas as rádios, nas TVs, nos jornais. E fora dos noticiários vão andar os pivots dos programas a dizer disparatada e saloiamente os mesmos disparates, de apoiar a selecção, com piadinhas, cachecóis (indispensáveis em Junho…), bandeirinhas, para não falar das constantes intervenções em directo da Suíça, ou da Áustria, para mostrar o momento exacto em que nada acontece.
Tomara que isto acabe. Não desejo que a selecção perca. Não posso deixar de desejar que chegue o mais longe possível, mesmo a ser campeã. No pior dos cenários há que aturar esta palhaçada até ao fim do mês.
Já não posso com tanta palhaçada de suposto "apoio nacional". Esta fantochada das bandeirinhas nas varandas, nos carros, nos chinelos, nas t-shirts, nos biquinis, nos anúncios de cervejas, viagens, hipermercados e sem lá do quê mais, mas depois acaba depressa. É um nacionalismo bacoco porque a maioria do pessoal que alinha neste folclore não apoia realmente Portugal, apoia os jogadores de futebol da selecção de Portugal. Porque quando o campeonato europeu acabar eles vão arrumar as bandeirinhas, e os chinelos, e as t-shirts, e os biquinis, e a bandeira vai deixar de servir para vender qualquer coisa. Quero apostar que em Agosto, quando começarem os Jogos Olímpicos serão poucos os que andarão de bandeirinha a apoiar os atletas portugueses que forem a Pequim. Eventualmente talvez se alegrem por algum conseguir ganhar alguma coisa.
Por fim, se a selecção de futebol portuguesa perder o jogo de amanhã, e consequentemente ficar eliminada – o que não desejo, repito-o – tenho muita curiosidade para saber como os media irão fazer as suas manchetes. Talvez eu venha a ter algo com que comparar com o que escrevi a propósito do 4º lugar da Naide Gomes…
Em passeio costumo colocar o rádio em pesquisa e ir ouvindo o que calha. Por vezes pérolas, outras vezes verdadeiros atentados, acho eu.
Perto de Santiago do Cacém apanhei a Rádio Miróbriga e aí captei um programa que parece que se chama "Miróbriga Air Play Chart". Segundo percebi é uma espécie de top mais, versão litoral alentejano. Não conheço a restante programação da Miróbriga, muito menos os objectivos da rádio. Não sei se todos os programas são em inglês, para turista ouvir, ou se são só alguns, ou se é apenas este. Mas aquele título, e o que sugere ser o programa subsequente, parece-me do mais despropositado e inútil para uma rádio local, mas talvez seja moda. Depois do Allgarve, pode ser que venha aí Beyond Tejo Seaside, senão os 'camónes' não percebem onde estão quando lhes dizemos que é o Litoral Alentejano.
Num instante pontual de devaneio senti uma pequena mágoa. Se lhe desse sabor seria agridoce. Lembrei-me que hoje é o último dia da Feira do Livro. Aquilo que, há uns anos, era um ritual anual imperdível, vinha sendo algo praticamente impossível de seguir.
Este ano, porém, acabou por ser possível. A mágoa é pequena porque fui lá, e por isso também é doce. Só não é melhor porque só pude ir uma vez e quase não vi nada, e porque só comprei dois livros, o que já de si foi um grande esforço. E lembrei-me que agora só para o ano posso repetir o prazer.
O instante que despoletou a mágoa foi uma fracção de zapping em que 'passou' o Prof.Marcelo na sua banca de livros semanal. Acho uma figura triste. Aquela pessoa a fazer aquele papel é mais ridículo que um vendedor ambulante. Apesar da fama de pouco dormir e muito trabalhar, poucos devem acreditar que o Prof.Marcelo saiba de facto, com conhecimento de causa, alguma coisa sobre cada um daqueles livros todos que a cada semana anuncia, todos como "muito bom", "notável", "fresco", "surpreendente", e outras adjectivações de circunstância.
E naquele instante pensei, ironizando, "olha, afinal a Feira do Livro não acabou, continua aqui neste triste espectáculo, todas as semanas...".
E triste é também, parece-me, o papel da pivot, de cujo nome agora não me lembro. No período da 'Feira' de livros tem um meritoriamente descarado semblante de frete. No resto do tempo parece limitar-se a lançar no tempo certo (ou combinado?...) os temas para o Prof. comentar. É incomparavelmente melhor que os cromos que a TVI tinha a fazer perguntas, que se percebia pelo simples abrir de boca que não faziam ideia do que diziam e perguntavam, mas não deixa de ser pouco mais que um cabide onde o Prof. vai largando argumentos. Mas, afinal, o programa é isso mesmo, não é? "As escolhas de Marcelo". Ele escolhe - antes - o que vai comentar, e depois comenta-as muito bem, claro. É pena que ele não seja entrevistado, contraposto, desfundamentado. Será difícil mas haverá quem consiga. Só que isso não vende tão bem o tempo, por isso não interessa, por isso não se faz.
Numa fracção de segundo em que olhei para o televisor, vi num programa de top’s de músicas a referência a um disco com o título “Best of Tunning”.
Já acho disparatado chamar tunning ao amaricanço dos carros. Tunning é sintonizar, pelo que a tradução correcta do termo devia ser “afinar” o carro. Algumas actividades de tunning dedicam-se a isso, a colocar os carros mais potentes, mas muito do resto que se chama tunning não é mais do que mudar o aspecto aos carros, nada mais. Muda-se a aparência porque é isso que conta. Carros mais largos, pneus mais baixos (logo mais desconfortáveis, mas não interessa), jantes mais cromadas, spoilers a fingir que andam mais depressa, rádios com cores neon que não sei que efeito terão na música, e etc.
Ainda assim, enquanto o tunning é ou não apenas mudança de aparência ou mais de conteúdo, a coisa ainda se atura. Mas um CD com o Best of Tunning será o quê? O som dos melhores escapes? Um V12 a gasolina a 6000 Rpm? "Oiça a travagem do meu cunhado quando ia lançado a 230Km/h na ponte"?
Haver um CD com o Best of Tunning denuncia que, afinal, o tunning já deixou de ser o “afinar” dos carros e passou a ser uma moda que tem uma aparência, um comportamento e uma banda sonora eventualmente adequada a tudo isto. Não está na minha lista de preferências.
Irritam-me estes actuais anúncios do ACP. Fazem parecer que sendo sócio se tem um mundo de coisas ao dispor. É verdade que destranca a porta, mas não a abre toda.
Ser sócio do ACP custa 79 Euros, se for pago anualmente, 80 se for pago de seis em seis meses. Acresce a Jóia de admissão que é de 30 Euro (não percebo o que possa ser uma “jóia de admissão” senão um incentivo a não ser sócio).
Primeiro era um com o Pedro Lamy pedindo um médico, e o ACP arranjava, embora não se dissesse que é preciso pagar mais que a quota anual para ter direito ao médico. Depois era um polícia a gozar com o seguro do automobilista, como se alguma pessoa, polícia ou não, pudesse saber qual é o seguro, a sua cobertura e o seu custo, olhando apenas para os documentos do carro. Era estúpido.
Agora há um anúncio em que uma voz feminina, simpática e quente diz algo como “Senhor condutor, tenho boas e más notícias para si. As boas é que os sócios do ACP têm um desconto de 3 cêntimos [acho que são 3 no anúncio, mas agora passou para 4] nos combustíveis nos postos Repsol. As más são para quem não é sócio”.
Claro que neste anúncio também não falam de quanto custa ser sócio. 79 euros anuais mais a jóia de admissão faz 109 euro, o que ao preço a que a Repsol vende a gasolina, que é das mais caras, é de pensar se não será melhor gastar os 109 euro mais tudo o que se gasta na Repsol nas bombas dos hipermercados, mesmo com o desconto para os sócios.
Sei do que falo, porque já fui sócio e deixei de querer ser, e pela continuidade da publicidade de tentativa de angariação de sócios, parece-me que o ACP estará na verdade a perdê-los, o que é pena para uma instituição como aquela.
João César das Neves (JCN) é um economista que tem uma coluna de opinião semanal no Diário de Notícias. Há duas semanas, dia 26/05/2008 publicou um texto que nada tem de economia, mas sendo aquele um espaço de opinião isso não deve importar. O texto tinha como título “A FRAGILIDADE DE UMA CRENÇA”. Desde a sua publicação que venho pensando nesse texto, do qual discordo na quase totalidade. Discordo, sobretudo, da forma quase anedótica, no limiar do desprezo - parece-me - com que procurar desfundamentar o ateísmo e o agnosticismo. Ignorando a forma, comento o conteúdo.
JCN começa por classificar a “vida pública de hoje como ateia ou agnóstica”, rotulando-lhe uma “fragilidade intelectual (...) muito inconsistente”.
Concordo com JCN quando diz que recusar Deus seja uma crença. Eu e muita gente acredita, logo é uma crença. Mas as concordâncias acabam aqui. Não vejo como falha que o ateísmo não se possa considerar lógico e natural pois a própria crença num deus ou deuses é, para quem acredita, perfeitamente lógica e natural. Aliás, todo o texto de JCN é lógico, ainda que sem razão para mim.
Advoga que a religiosidade é o normal, pelo que por isso deveria ser sempre seguida. Mas que mal faz não ser normal? Que mal faz ser uma “construção tardia e artificial das elites”? A religião não foi também sempre criada e gerida por elites? E pode assim não ser? A cogniscência da religião é o resultado de um esforço intelectual a que apenas se podem dedicar aqueles que supriram as suas necessidades básicas, e não a prática reiterada de actos que se repetem mecanicamente sem consciência do seu sentido. Só quem não é pobre pode dispender tempo e energias pensando na religião. Quem passou esse nível, e se aproxima do topo, das elites, tem maior possibilidade de se dedicar verdadeiramente à religião.
Não me importa nada que o ateísmo seja uma minoria, mesmo que ínfima como JCN defende. Prefiro ser infimamente minoritário crendo na minha razão que abdicar do que penso para ir com o rebanho. E menos me importa que seja uma criação recente. Na história do Universo, de que ele aproveita parte para fundamentar a sua crença, a história do Homem é tão pequena que apetece perguntar que crenças havia quando não havia o Homem. Só há crenças quando há consciência, e dessa só temos prova de ter surgido com o Homem. Ora este surgiu há 4 milhões de anos. O Universo, tudo o que existe, tem já 15 mil milhões de anos, 3800 vezes mais. A não ser que haja prova que dos protozoários aos dinosáuros tenham havido crenças, as crenças são, assim, também são recentes.
Não acredito também que o ateísmo seja apenas uma criação do Iluminismo. Poderá ter sido aí estruturado e mais divulgado, mas acredito que em toda a história do Homem terá havido sempre alguém que não acreditasse na existência dos deuses. Não é plausível que em 4 milhões e tal de anos todos os seres humanos que já viveram tenham todos acreditado que os deuses existem. Basta que tenha havido um, só um, e este argumento desmorona-se.
JCN conduz a argumentação da refusa do ateísmo para a desfundamentação do agnosticismo. Diz que “ignorar a possibilidade de Deus é como desinteressar-se da existência do pai, benfeitor ou patrão, senhorio ou polícia. E se Ele aparece?”, pergunta. Pergunto eu: e por acaso já apareceu?. E se não aparece? A argumentação de que se socorre refugia-se na lógica de que a ausência de prova não é prova de ausência. Mas, quer se queira quer não, continua a não a haver prova de não ausência. Quando muito pode-se dar o benefício da dúvida.
JCN procura advogar que o agnosticismo tem dificuldade em se fundamentar porque há uma realidade que prova a existência de um seu criador, porque há ordem e não caos. Quanto à ordem, a coerência e a harmonia, ela existe porque a vemos como tal. O planeta Terra é perfeito para o ser humano, não porque tenha sido criado para ele, mas porque ele ali se desenvolveu. Se houver vida em Marte, em Titã ou Europa, como é plausível, será necessariamente diferente da nossa porque surgiu naquele ambiente. A ordem e a harmonia são como a beleza, existem nos olhos de quem a vê.
Quanto ao caos, nós ainda hoje não percebemos o caos que é o funcionamento dos componentes da matéria. Nem a ciência, e muito menos a religião, o explicam. Tudo o que sabemos de certo falha quando queremos perceber como se relacionam as peças de que são feitos os átomos, que por sua vez constituem tudo o que vemos e somos. Está-se na quase contradição de poder explicar o funcionamento da matéria com aquilo que sabemos porque imaginámos uma peça com determinadas características. Essa peça é o Bosão de Higgs que, por coincidência, é apelidada de “a partícula de Deus”. Com essa peça no jogo o nosso conhecimento funciona, mas a peça ainda não foi encontrada, pelo que existe apenas em teoria. As crenças são aqui muito semelhantes. Quando não se percebe o porquê das coisas, então é obra divina. Não se vê Deus, ou os deuses, mas eles têm que existir, senão não faz sentido. Existem como consequência e não como causa.
JCN defende que “Uma obra supõe um autor”, e com esse argumento dogmático constrói tudo o mais, não o questionando. É verdade que “A ciência demonstrou que variações infinitesimais de parâmetros fundamentais, das forças do núcleo atómico à densidade do universo, torná-lo-iam impossível”. O que a ciência não garante, nem tem de garantir ou ajudar a fundamentar, é que o arranjo desses parâmetros tenha sido pré-definido com determinado objectivo. Esse é um salto argumentativo sem lógica que o sustente, porque nada garante que não houvesse hoje vida se o arranjo inicial tivesse sido outro.
Agarrado à necessidade de existência de um autor para a obra, parece-lhe errado que “o acaso de milhões de anos [tenha conduzido] de uma explosão ao sorriso da minha filha”. Porquê? Porque não pode ser um acaso? A perfeição das flores, o sabor do sal do mar, a música de Mozart porque não podem ser acasos? Porque não? Se não são acasos, se tudo é determinado, então porque é determinado que morram tantas crianças por dia, com sorrisos tão lindos como a filha de qualquer um de nós afortunado? Ou que sejam abusadas, com sexo e com trabalho infantil? Porque é determinado que um adolescente se mate numa mota? Porque é determinado que alguém morra no automóvel por culpa de outrém? Porque é determinado que alguém seja torturado ou morto apenas porque não concorda com algo, seja política, religião ou outra coisa? Porque é determinado que alguém perca aqueles que ama só porque, por algum determinismo, lhes ‘calhou’ ter uma doença sem cura? Porque é determinado que pais e irmãos matem a filha/irmã apenas porque ela namorava alguém de outra crença? E se tudo o que existe é criação, logo obra de um criador, porque é determinado que tantos animais se extingam? Ou não têm também eles o direito à garantia da continuidade da sua espécie?
Se tudo o que existe e acontece é determinado, então todas as coisas boas ou más, existem e acontecem porque algo ou alguém assim o determina ou determinou. Quem perdeu filhos, maridos, esposas, pais, amigos ou apenas conhecidos por acidentes, por homicídios, raptos, por doenças incuráveis deve ter pouco a agrader a quem determinou que assim acontecesse. Se, por outro lado as coisas más não são determinadas, se são acasos, então perde sustento a ideia de uma entidade criadora que, para o ser, teria que ser omnipotente. Se não pode impedir que algo aconteça então não é omnipotente. Não sendo omnipotente, não sendo responsável pela criação das coisas más, então quem as criou? Há outro criador? Quantos são afinal?
Há muitas respostas tipo ‘fuga-para-a-frente’ a esta e outras questões, uma é que se escreve direito por linhas tortas. Eu não aceito este argumento. Mais vale aprender a escrever que fazer mal a tanta gente.
JCN argumenta, por fim, com a existência de leis morais como fundamento para a inevitabilidade da existência de um criador, porque “Todos os humanos sentem em si uma ânsia de justiça e verdade, um sentido de bem e mal.” e que “Alguns valores são comuns, na enorme variedade de culturas e hábitos” o que “confirma que tal não pode vir de construções históricas e sociais, porque subjaz a todas”. Adiante afirma que tem de haver um criador, senão “não existem o bem, a moral, a própria razão”. Pois os animais, gregários ou não, também têm regras de convivência social, e transmitem ás suas descendências conceitos de bem e mal e de justiça, ainda que não concordemos com ela. Os melhores bocados da presa são para os mais velhos. As crias não comem nem atacam os pais, ajudam-nos e defendem-nos. Colaboram nas tarefas do seu grupo. Há hierarquias, papéis definidos, regras a observar que podendo não ser complexas como as nossas, não deixam de ser menos válidas. Será isso também uma obra de um criador?
Contrariamente a JCN, eu vejo fragilidade lógica nas crenças em entidades metafísicas, enquanto ele vê no ateísmo que rotula de “fenómeno elitista ocidental contemporâneo” que diz estar em extinção. Se está em extinção, se é pensado por pessoas que, segundo JCN, serão obra de um criador, porque houve este trabalho de as criar se pensam algo errado e que deverá deixar de ser pensado? Para quê gastar inevitavelmente energia nesse esforço? Não faz sentido.
Por fim, leio uma enorme contradição na argumentada “ausência de finalidade” que é atribuída ao ateísmo, porque “este universo, sem origem nem orientação, também não tem propósito. Bons e maus têm o mesmo destino vazio. Saber que vivemos num mundo que se dirige à morte e ao nada faz de nós os mais infelizes dos seres”.
A ciência determinou, e ainda ninguém a pôde contradizer com argumentação minimamente consistente, que o nosso Sol começará a expandir-se no seu final de vida, e tornar-se-à tão grande que engolirá Mercúrio, Vénus, e a Terra, pelo menos. Se JCN aceita o Big Bang, como revela no seu texto, aceita consequentemente o processo em curso desde então e o seu final, que é precisamente o nada, o vazio, e morte de todos os seres deste planeta e assim, inevitavelmente, “Bons e maus têm o mesmo destino”. “A teoria do Big Bang explodiu essa certeza” de JCN. Mas se esse destino é vazio ou não depende de cada um. Se acreditarmos que tudo está determinado, então somos vazios. Podemos ter consciência, vontade e desejo, mas é inútil o que queiramos porque pode estar algo diferente determinado, e então, aí sim, não há finalidade na existência. Se, pelo contrário, acreditarmos que somos nós que determinarmos o destino, através das nossas colaborações constantes, voluntárias e involuntárias, que o acontece é nossa obra, então a existência tem uma finalidade.
JCN é professor de economia, e um bom professor. Devia cumprir os ensinamentos de Adam Smith, que ele próprio transmite nas suas aulas, a de que cada um se deve especializar no que sabe fazer melhor, e assim individualmente contribuindo para o bem-estar de todos. Assim faria mais gente saber mais e melhor de Economia, uma ciência, como JCN ensina e escreve nos seus livros. Quanto a esta vertente teológica, duvido que aceite a metodologia da Ciência, da eterna contraposição de argumentos em busca de um saber maior. Estes discursos evangelizadores não aceitam contra-argumentos e discordâncias, entre outras razões porque tudo o que há para aprender está aprendido e dito. Qual é então, afinal, a “supina tolice”?
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