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Domingo, 18 de Maio de 2008

Gasolina mais barata

A Galp é patrocinadora da selecção. Da de futebol (claro!) pois não há outro desporto neste país.

A Galp publicita-se. Investe, creio eu, para convencer os potencia aquisidores de gasolina que a da Galp é melhor que as outras. Por oposição, poder-se-á inferir que se não se publicitar terá menos consumidores do seu produto.

Sendo a gasolina um bem quase de primeira necessidade, que será sempre adquirido,embora tendencialmente com uma menor procura, quase independentemente do aumento do seu preço, não será por fazer menos publicidade que venderá muito menos gasolina.

A Galp parece gastar muito dinheiro com este patrocínio. É dinheiro que se reflectirá no seu Relatório de Contas anual.O dinheiro que a Galp ganha com o aumento dos combustíveis, também virá naquele relatório. No fim é tudo uma questão de créditos e débitos, de entradas e saídas, do deve e do haver.

Resumindo: se a Galp não patrocinasse a selecção não poderia vender os combustíveis mais baratos?

publicado por coisas minhas às 21:25
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Sexta-feira, 16 de Maio de 2008

Fantástica coincidência

Num mercado liberalizado, não é uma fantástica coincidência que todas as gasolineiras tenham sentido, ao mesmo tempo, a mesma necessidade de fazer o mesmo aumento, no mesmo dia, à mesma hora, e do mesmo valor?

Não sei o suficiente de estatística para isto, mas deixo o desafio a quem saber: entre as probabilidades de acertar no totoloto (já não digo o euromilhões...) e a de não haver cartelização no aumento dos combustíveis, qual é a mais provável?

publicado por coisas minhas às 13:25
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Terça-feira, 13 de Maio de 2008

Atletas de primeira e de segunda

No sábado passado, dia 10, a Vanessa Fernandes tornou-se pentacampeã mundial de triatlo. Não bastando já a dureza deste desporto, interdisciplinar, ainda por cima é a quinta vez que ela é a melhor do mundo. Numa triste premonição, no Domingo fui à net procurar as capas dos principais jornais. Pesquisei primeiro aqueles que se dizem "desportivos".

A capa d'A Bola trazia uma foto a toda a largura do Rui Costa, mas nenhuma fotografia, nem uma pequenina, nem qualquer referência à Vanessa Fernandes. A capa do Jogo trazia uma foto de um jogador do Porto comprado pelo Chelsea, fazendo-me institivamente perguntar se escravatura não acabou já. Da Vanessa nada.

Foi excepção a capa do Record. Apesar de noticiar a quase toda a página o aniversário de um jogador do Sporting, que é algo que incompreensívelmente mais ninguém noticiou, trazia uma foto da Vanessa Fernandes, pequena, no canto inferior esquerdo, mas pelo menos trazia.

Não compro nem folheio estes jornais, os ditos desportivos. Com esta forma de se mostrarem apetecem-me menos que o 24 horas ou a TVI! Parecem viver julgando que o relato que fazem do que acontece e não acontece à volta de um único desporto, o futebol, é jornalismo desportivo, esquecendo sistematicamente todos os outros. Confundem a árvore com a floresta. Ainda por cima são diários, fazem isto todos os dias.

Procurando mitigar a mágoa pela desconsideração que tiveram por algo que deivam orgulhar-nos a todos, procurei os jornais ditos "de referência". Dexei os semanários porque foram editados antes do acontecimento.

O Público, de que muito gosto, não trazia qualquer foto, nem texto. Lá dentro sim, metade da página 43 (e logo uma ímpar!) era dedicada ao pentacampeonato mundial da Vanessa Fernandes, mas isto só depois de ocuparem a página 35 com futebol, as páginas 36 e 37 com o último jogo do Rui Costa, e as 38 a 42 dedicadas ao também futebol. Hoje, dia 13, o Público parece ter querido emendar a mão, e dedicou umas páginas do suplemento P2 à Vanessa Fernandes, mas já vem tarde. Pode-se argumentar que é um artigo de análise, pós-facto, mas vem mesmo fora de tempo. Era no Domingo que devia tê-la noticiado mais, não três dias depois.

Espreitei o Diário de Notícias, e esse trazia a foto da Vanessa Fernandes no topo, a toda a largura, no momento de cortar a meta e com a bandeira nacional nas mãos. Excelente foto, perfeito exemplo de como uma imagem vale mil palavras: é a Vanessa, é portuguesa e ganhou. Imagem semelhante tinha o Jornal de Notícias, com o acrescento de que era a "Penta Vanessa".

Talvez eu também esteja a confundir a árvore com a floresta referindo apenas estes jornais e esquecendo os muitos outros que se publicam, mas parece-me que estes são indicadores dos restantes. Neste país, um atleta que não jogue futebol é tratado de maneira diferente, é como se fosse um cidadão de segunda. Isto eu não quero e não o promovo.

Vejam aqui as capas referidas.

publicado por coisas minhas às 16:57
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

O mundo pára hoje às 20h00

Segundo os noticiários nacionais que tenho captado de desde sexta-feira passada, passando pelo fim-de-semana e prolongando-se hoje com repetida insistência, sem qualquer outro dado novo para revelar, da mesma notícia hora após hora, o mundo deverá parar hoje às 20h00 de Portugal continental, ou algo parecido e semelhante em importância. Tem sido dito e redito pelas televisões que os telejornais irão abrir todos em directo. Duas outras rádios também já anunciaram que vão estar em directo e as poucas demais que pude pesquisar têm noticiado repetidamente o mesmo: o que ainda não aconteceu.

Deverá ter algo a ver com o mês de Maio, pois se dizem (e acredite quem quiser em tal disparate) que em Fátima, em 1907, o Sol dançou e a Terra parou, porque não pode parar outra vez? Para ser mais bem feita a coisa, devia ter ocorrido no aniversário daquele evento, mas pelo menos acertou no mês e quase no dia. Não é a Lotaria mas tem a terminação.

Mas a razão de o mundo dever parar, ou algo semelhante, resume-se a isto: hoje às 20h00 Scolari revela quem são os convocados para o Euro. Com poucas variações tem sido esta a notícia em quase todos os media.

Acho que faltam algumas palavras à notícia. Permito-me, por isso, corriji-la: hoje às 20h00 o seleccionador da equipa de futebol nacional, a "selecção", vai divulgar quem escolheu para participar no campeonato europeu de futebol, que começa no mês que vem. Mas esta explicação parece nunca ser necessária. Em todos os outros poucos desportos que são noticiados é sempre dito "...no andebol...", "...em râguebi...", "...no ciclismo...". Para o futebol não é preciso. É tal a massificação de notícias sobre futebol, preponderantemente fúteis e inconsequentes, que não é preciso referir do que se trata. Se é futebol diz-se "a selecção", se não for então é preciso ressalvar "...a selecção de...". Se é futebol basta dizer Scolari, se for outro desporto é melhor dizer o nome completo, morada e nº do BI do responsável pois dificilmente será conhecido.

E hoje, porque é futebol, todos os grandes media vão lá estar, a concorrer estupidamente uns com os outros. Não fará diferença ver a RTP1, a SIC ou a TVI porque vão mostrar quase exactamente o mesmo, com a diferença de angulo de posicionamento da câmara e os comentários subsequentes. Em som as rádios também irão relatar o mesmo, pelo que a única piada que antevejo será ir alternando de sintonia para distinguir diferenças na qualidade do som.

Como todos os noticiários televisivos já anunciaram que vão estar em directo, pelo que já escolhi que vou ver o Noddy na RTP2, a não ser que tenha sido convocado também.

publicado por coisas minhas às 14:23
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