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Sexta-feira, 30 de Novembro de 2007

Ofíuco, o Serpentário

Para quem liga à astrologia, andará convencido(a) que deixámos o signo do Escorpião para entrar no de Sagitário no passado dia 22.

Mentira.
Só hoje, dia 30 de Novembro, é que o Sol deixou de ‘nascer’ na constelação Escorpião para passar a ‘nascer’ na constelação ‘Ofíuco’. Aliás, só ‘esteve’ 7 dias na constelação Escorpião, de 23 a 30.

Isto dito, significa que quem nascer agora não nasce no signo Escorpião mas sim no signo Ofíuco. Sim, é isso mesmo, Ofíuco, o Serpentário. Não existe na astrologia. Pois não, mas o que a astrologia diz foi definido no tempo dos sumérios, há muito tempo, suficiente para que pelo próprio movimento de todos os corpos celestes (planetas, estrelas e galáxias) as referências se tenham alterado. O céu hoje é diferente do de há quatro mil anos.

Sem surpresa para a Astronomia, a ciência que extrai normas (nomos) a patir da análise das posições dos astros), o Sol está começou no dia 23 a ‘nascer’ na constelação Escorpião. Até aí, e desde o dia 31 de Outubro, estava na constelação Balança.
Vamos continuar neste signo, Ofíuco, até 18 de Dezembro, durante 18 dias, até que o sol ‘nasça’ noutra constelação, desta vez sim Sagitário onde ficará durante 32 dias, até 19 de Janeiro.

Quem quiser confirmar isto basta consultar qualquer site sobre Astronomia, ou o livro Zodiaco Constelacoes E Mitos de Nuno Crato.

Quem quiser pode acreditar na Maya, tanto na astróloga como a abelha, ou em qualquer um dos muitos que advogam que por se nascer num sítio X e numa hora Y temos o nosso destino definido, e que por causa de Júpiter estar ali (como se fosse um corpo animado) e o Sol estar acolá, que vamos ter mais ou menos felicidade, dinheiro, amor, compreensão e tudas as outras tretas.

Que haja, sobretudo, a liberdade de se poder acreditar no que se quiser.

publicado por coisas minhas às 07:37
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Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007

Nobel burroso

Li algures que Ramos Horta propôs - ou vai propor - o nome de Durão Barroso para prémio Nobel da Paz.

Longa reticicência...

O Durão Barroso?!? Aquele que promoveu a reunião nos Açores na qual os EUA, Reino Unido e Espanha combinaram a guerra ao Iraque?

Aquele que, escolhido pelos eleitores portugueses, disse repetidamente a quem o elegeu que o Iraque tinha armas de destruição maciça? As que nunca apareceram a não ser nos desenhos apresentados pelo Colin Powel nas Nações Unidas?

Aquele que disse agora que afinal foi enganado pelas informações que lhe apresentaram, mas que apesar disso o apoio à guerra no Iraque foi bom para Portugal? Será que acha que foi bom para Portugal porque, como sugerido pela Joana Amaral Dias, ele conseguiu o lugar na Comissão Europeia?

É verdade que, apesar de Durão Barroso ter apoiado a guerra no Iraque, enganado mas orgulhoso por isso, há um precedente que o habilita ao Nobel. A Academia atribui o mesmo prémio a Arafat e a Rabin, o que motivou o protesto e demissão de, pelo menos, um dos membros da Academia.

O que terá pensado Ramos Horta para fazer tal proposta? Ele que tantos anos lutou pela independência de Timor-Leste (bem ou mal, com ou sem razão, não interessa agora) não conhecerá outras pessoas ou entidades que mereçam também ou até mais serem reconhecidas pela Academia? O que deverá ele ao Durão Barroso para fazer tal proposta?

Acho que é uma burrice. E isso lembra-me - inevitavelmente - a gaffe que apareceu no site da Casa Branca (salvo erro!) em que o nome do Durão Barroso aparece mal escrito: Durão Burroso. É o que seria esse eventual prémio, uma burrice, um Nobel burroso. Acho eu.

publicado por coisas minhas às 11:05
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007

Fonix?

Ouvi há pouco na TSF: os CTT escolheram o nome Phone-ix para a sua própria rede de telemóveis a lançar em breve. Segundo a TSF "O nome tem sido mantido em segredo pela administração dos CTT já que, lido à portuguesa, dá "fónix", o que tem sido considerado por mau gosto por alguns dos altos quadros da empresa."

Fonix?!?

C'um caraças! Se a primeira pergunta que salta é "Quem é se terá lembrado de tal coisa?", a segunda é já "E quem autorizou tal nome?". É que ideias há muitas. É preciso que hajam muitas para aparecer uma com qualidade. Pode-se por isso ter todas as ideias, mas a escolha, supostamente - e por definição - racional, já deve ser ponderada, fundamentada e perspectivada. A terceira pergunta que salta é "Em que estava a pensar quem nos CTT decidiu este nome?".

A notícia da TSF avança que o nome está a ser contestado pelos altos quadros da empresa. Concordo. O nome presta-se a comentários, como o meu, e ao gozo geral da iniciativa, e por extensão da empresa. Ouvi, também na TSF, que Portugal vai ser pioneiro na emissão de selos de correio em cortiça ultra-fina. Que nome irão os CTT dar a este projecto? Lamb? Lickit? Kospyprega?

Talvez estes possam ser exemplos exagerados, mas se quem manda nos CTT chega ao ponto de escolher Fonix como nome para a sua rede de telemóveis, sabe-se lá que mais poderão escolher. E se é assim a escolher nomes, assalta-me a dúvida sobre como serão a decidir sobre outras coisas.

Fónix!

publicado por coisas minhas às 09:46
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Terça-feira, 20 de Novembro de 2007

Oldfield Recuerdos 2

Em 12/7 coloquei aqui um post (Oldfield Recuerdos) onde referia uma música que conheci inicialmente através dos discos do Mike Oldfield mas que descobri por acaso ser uma "composição de 1899 de Francisco Tárrega (1852-1909)."

Escrevi ainda que "Fiquei desiludido com o Mike Oldfield. A música que eu pensava ser dele não o era, e isso não era dito no disco. Talvez no site dele (http://www.mikeoldfield.com/) esteja alguma coisa, mas não procurei. "

Agora, pelos acasos das ondas que nos levam surfando pela net, procurando uma coisa mas com a atenção desviada por outras, encalhei num site dedicado ao Mike Oldfield. Aí, na página http://tubular.net/discography/TheCompleteMikeOldfield.shtml leio com prazer a propósito do album 'The Complete Mike Oldfield' (1985), o tal a que me referia quando escrevi nesse post "Bingo! Mike Oldfield! "Étude", daquele LP duplo que tem um pássaro a rasar um espelho de água. " que "All tracks Composed by Mike Oldfield, Except Arrival (Bonny and Bjorn Ulvaeus), William Tell Overture (Rossini), In Dulci Jubilo (R.L. Pearsall), Wonderful Land (Jerry Lordan), Etude (Francesco Tarrega), Family Man (Oldfield, Cross, Fenn, Frye, Reilly, Pert).

Pois é, lá está o  nome de Francesco Tarrega. A César o que é de César.

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publicado por coisas minhas às 22:10
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Terça-feira, 13 de Novembro de 2007

O fútil em directo

Razão tinha o Santana Lopes quando há umas semanas numa entrevista na SIC se passou dos carretos por ter sido interrompido apenas para que se pudesse mostrar a chegada do Mourinho ao aeroporto. Não era propriamente o regresso de um náufrago, de um exilado ou expatriado, mas ainda assim alguém – ou vários alguéns – achou mais importante o imediatismo das imagens da chegada do que sustentar o acompanhamento do raciocínio que Santana Lopes estava a expor, fosse qual fosse a discussão.

Hoje, no noticiário da SIC, o alinhamento previsível das notícias foi visivelmente alterado para dar em directo a partida dos jogadores da selecção, de um hotel para outro. Ninguém morreu, ninguém nasceu, ninguém bateu, ninguém discursou, ninguém fez nada, ninguém disse nada. Apenas se via um autocarro com os porões de carga à vista, sacos lá dentro, pessoas dentro de um autocarro, e um jornalista a enriquecer de futilidades as já por si fúteis imagens.

Continuo a achar que vivemos num planeta-futebol. Seja o que for de futebol tem uma importância desmedida face a tudo o mais.

E o triste é que o problema não é da SIC. A atitude da SIC é um reflexo do contexto. A RTP faz o mesmo – a TVI não sei porque me esforço por não ver… - a TSF, Antena 1, RR têm pseudo-programas de desporto em que sistematicamente falam exclusivamente de futebol, os jornais dão múltiplas páginas ao futebol.

O resto? Os outros desportos? Vêm depois, em rodapé, nas páginas ímpares, no final dos blocos noticiários, ou como simples fait-divers.

publicado por coisas minhas às 22:51
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