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Hoje dia 12 de Outubro é o aniversário da descoberta do continente americano por aquele que ficou conhecido como Cristóvão Colombo, embora nunca tenha escrito o seu nome assim.
Entendo por isso por bem lembrar o livro de Mascarenhas Barreto, “O português Cristovão Colombo, Agente secreto do Rei Dom João II” Edições Referendo,1988, e das provas documentais publicadas em dois volumes em 1997 pela Nova Arrancada.
Nesta obra Mascarenhas Barreto desenvolve a tese de que Cristóvão Colombo é na verdade Salvador Fernandes Zarco que cumpriu o plano gizado por D.João II para afastar Castela da rota das Índias oferecendo-lhes em troca o continente americano que os navegadores portugueses já sabiam existir.
Toda a obra é extremamente coerente e faz sentido. Os dois volumes de provas documentais dizem onde estão e quais são os documentos que sustentam a tese. Refere, por exemplo, documentos da Torre do Tombo de e ele era filho do Infante D.Fernando, Duque de Beja e de D.Isabel Duarte., logo neto do Rei D.Duarte e de João Gonçalves Zarco.
Ele sempre escreveu o seu nome como Colón, e assim é designado em Castelhano. Há documentos de 1493 no Vaticano que se referem a ele como Cristofom Cólon, nunca como Colombo nem como Cristóvão.
Assinava com uma sigla que no final parece ler-se xpoferens. O xpo é a abreviatura de Cristo, o Salvador, normalmente escrita totalmente em maiúsculas, ele escreveu apenas a primeira letra, o ksi grego, e o resto em minúsculas como se fosse o seu nome próprio. Ferens era abreviatura de Fernandes em Portugal no sec.XV. A letra final, um ‘s’ mal desenhado é também a letra Lamed do alfabeto hebraico que significa colon, ou troço (como os segmentos do nosso intestino), mas também significa Zarco. A assinatura será então de Salvador Fernandes Zarco.
Eis o lamed: ל
Nunca escreveu em Italiano e sempre muito mal em Castelhano. Sabia latim, hebraico, matemática, cosmografia, geometria, e conhecia todos os instrumentos da marinha e a navegação. Um nível estranhamento elevado de cultura para um tecelão genovês.
Casou em 1479 com Filipa Moniz, senhora nobre, filha de Bartolomeu Perestrelo, capitão donatário da ilha de Porto Santo. Não há registo aquela altura de se dar em Portugal um casamento entre um plebeu e uma senhora nobre. Coisas estranhas para um tecelão genovês...
Era meio-irmão da rainha Dª. Leonor, mulher de D.João II. Assim se justifica que no regresso da primeira viagem à América, rumou a Lisboa em vez de ir para Castela, que lhe pagou a viagem. Foi ter com o próprio rei D.João II com quem teve uma audiência privada, só os dois. Depois de falar com D. João II foi ter com a sua esposa, Dª Leonor, em cujo palácio ficou alojado. Podia um tecelão genovês do sec.XV ter tamanhas intimidades com algum monarca?
Mascarenhas Barreto apresenta, entre muitos outros argumentos, um bastante curioso. Se o essencial do caminho para a Índia foi descoberto em 1488 por Bartolomeu Dias com a passagem por mar ao sul de África pelo cabo da Boa Esperança, porque Portugal esperou dez anos, até 1498, para enviar Vasco da Gama descobrir o caminho oficialmente? Porque foi necessário esperar as negociações com Castela e com Roma para conseguir um tratado que afastasse Castela da Índia mas guardando o Brasil, já conhecido, para Portugal.
Os lugares a que deu nome em Cuba, na América Central, têm todos correspondência com outros lugares, sítios e morros, à volta de Cuba no nosso Alentejo. Mascarenhas Barreto refere inúmeros nomes coincidentes entre a ilha da América Central e o nosso Alentejo Central. Por mim, é demasiada coincidência. Por mim estou convencido.
Vejam a página sobre Salvador Fernandes Zarco na Wikipédia.
Em semana de prémios Nobel, amplamente divulgados – e ainda bem – são também notícia os prémios Ig Nobel, ainda que em menor escala.
Este ano o prémio na categoria Paz foi para o US Air Force Wright Laboratory pela pesquisa e desenvolvimento de uma arma química que provocaria um alargado comportamento homossexual entre tropas inimigas.
Já me estou a rir…
Imaginam um cenário de trincheiras, ou de guerrilha urbana, em que depois da bomba cair os soldados começam a saltar dos seus esconderijos e, alheios ao inimigo, e enveredam por uma de peace and love, ao vivo e em directo?
Deve ser por causa disto que o Presidente do Irão diz publicamente que no Irão não há homossexuais. Mesmo que os americanos lancem a bomba não há de ser por isso que eles se vão tornar cowboys larilas. Para isso já basta o Brokeback Moutain, que até se passa lá na terra do amigo Bush…
Quanto à cena imaginada dos soldados a saltar dos esconderijos, os Monty Python têm o sketch da anedota mortal, The Funniest Joke In The World. Um escritor um dia inventou uma anedota com tanta piada, mas tanta mesmo que quem a lesse morria a rir. Todos quantos leram a anedota morreram. Rapidamente a notícia chegou ás mãos dos serviços secretos que a desenvolveram como arma contra o inimigo, traduzindo-a. Naturalmente que, por razões de segurança, cada elemento só traduzia uma palavra. Houve um que leu duas palavras e esteve várias semanas no hospital… E depois, num cenário de guerra, vêm-se então uns soldados a saltar dos arbustos e correndo e pulando em direcção ao inimigo vão-lhes lendo a anedota mortal. Ao ouvir a anedota o inimigo ria-se tanto que morria de rir.
Se isto da bomba gay foi investigado e se soube, pensem só no que não terão já pensado e não se soube. Na guerra vale mesmo tudo, até buscar inspiração nos disparates dos Monty Python.
Eu já disse muitas calinadas, algumas, por vergonha não quero lembrar. Tenho por isso telhados de vidro e não devia atirar pedras. Mas atiro...
O que adiante comento são frases que ouvi de pessoas a falar em directo para a televisão. Sendo profissionais do ramo deviam estar preparados para não dizer disparates. Mas se até no melhor pano cai a nódoa, então todos têm o direito de fazer asneira.
Salvaguardado esse direito, e por puro humor, passo a relatar.
Ontem vi alguém da SIC a falar do desfile de hoje para comemorar o aniversário da telvisão. Disse algo como "isto é um desfile a que os lisboetas já se habituaram desde que começámos o ano passado...".
Pois... Ora se "hábito é uma "disposição adquirida pela repetição frequente de um acto" ou "maneira usual de ser", conforme encontro no site da Língua Portuguesa On-Line, então se o desfile é para comemorar o aniversário então é anual (a não ser que contem pelos anos de Mercúrio e celebrem aniversários mercurianos de 80 e tal em 80 e tal dias...). Ora sendo anual e só tendo começado no ano passado, como é que já é um hábito? Onde está a "repetição frequente"?
Hoje, a propósito do mesmo desfile, uma repórter disse do desfile algo como "o início está quase a começar". Esperemos então que o início comece para o resto se lhe seguir. Será que, caso haja algum contratempo, conseguem fazer o resto sem o início?...
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