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Vi uma reportagem na televisão sobre um colóquio que pretende discutir os problemas de Lisboa. Foi agendado antes da a Câmara 'cair' pelo que, e se calhar só por isso, teve notoriedade televisiva. Uma senhora de apelido alemão deu a cara pela iniciativa. Entre outras coisas disse que qualquer cidadão pode participar e falar do que quiser. Será que pode? Será que quer? Será que sabe?
A reporter reforçou a indicação da senhora de apelido alemão dizendo que havia ali três subscrivers corners, ou qualquer coisa assim, onde as pessoas podiam ir redigir ou reflectir sobre o que quisessem apresentar. E mostrou as três portas, não o interior.
Subscrivers corners...
Se fossem três WC's não serviria para o mesmo? Pensar um pouco, reflectir na solidão de um metro quadrado público mas temporariamente nosso? Talvez sim, talvez não, mas aquilo dos subscrivers e dos corners é que ficou a bater qual bola de ping-pong entre o timpano e um lóbulo cerebral qualquer.
Lembrei-me então que num outro dia havia visto outra reportagem sobre um centro comercial que tem um serviço de fashion advisers... São pessoas que se contratam para advise us sobre a fashion que devemos usar. Não se confunda com a outra função que é a de serem aconselhadores de moda. NÃO! Estes são fashion advisers não são aconselhadores de moda. Note-se a diferença.
O que parece ser cada vez mais moda é dizer, escrever e, o que é grave, pensar as coisas em Inglês antes ou até sem sequer as pensar em Português. A linguagem da Bolsa já há muito que nos injectou todos os anglicismos que conseguiu criar. Compreende-se a sua utilidade em contextos delimitados e específicos. O que me irrita é o sucesso ser alcançado muito, senão apenas, por causa disso. E se em vez de "Mr.Parking" o serviço se chamasse "O Manuel arruma!"?
Para burrice pública já basta os jogadores de futebol (football...) diserem que o mister (não o Mr.JStuarrt ou coisa assim) é que sabe.
Oh dear!
O meu gosto pela escrita vem de longe. Já no ensino primário gostava de escrever e fazia-o bem e com poucos erros. Julgava ter mantido essa qualidade, mas percebi agora que não. A ilusão desfez-se como um jarro antigo que se quebra em mil cacos.
Vejam este artigo do Francisco José Viegas no JN.
E desculpem-me de escrever tão mal.
Há quem me conheça que, carinhosa e ocasionalmente, me chame 'louco'. Não no sentido patológico do termo, mas como epíteto significando talvez possuidor de um humor com limites longínquos e, porventura, indefinidos.
Espero eu que seja assim que usam o termo. Caso contrário tenho mesmo uma patologia tão grave que eu próprio não me apercebo e creio ser outra coisa... Assumamos que é naquele sentido.
Entre as inúmeras coisas que fizeram e/ou contribuiram para esta forma de ser estão algumas coisas que li. Certas cenas do Astérix ou do Gaston LaGaffe, do Calvin&Hobbes, do Dilbert. Há também coisas que vi, sketches vários. Cenas dos Marretas, Black Adder ou alguns filmes. E muitas outras coisas de que agora não me lembro.
Entre as séries de televisão há uma constelação de estrelas muito particular que me orientou o percurso: os Monty Python. Conheci-os quando a RTP 2 passou há uns 20 anos atrás os seus programas à hora dos telejornais e da telenovela. Já na altura eram antigos porque datavam do princípio dos anos 70. Se as roupas e a qualidade de imagem denunciam essa antiguidade, o sentido de humor tão especial e tão único dos cinco elementos dos Monty Python perputou o seu talento inimitável.
Dentro desta constelação é difícil escolher uma estrela entre tantos milhares sketches. O João envio-me hoje um link de um deles (obrigado!). Cliquem aqui e deliciem-se com estas lições de vôo. Enloqueçam também um pouco, porque faz bem!
Atenção: está em inglês e sem legendas...
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