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Acabo de ouvir numa rádio local uma música - não sei o título - das Four No Blonds, umas tipas que tocavam com uns chapéus altos e de tecido aparentemente grosso, todos coloridos.
A música foi moda há uns anos, tanto que passa nas rádios até à náusea. O mesmo sucede todos os dias com inúmeras outras. Tanto passam que se tornam insuportáveis. Talvez daqui a uns anos as possamos ouvir com um mínimo de deleite, agora estão a torná-las insuportáveis. A 'Carta' do André Sardet (é assim que se escreve?) estava na mesma senda, mas parece ter aliviado. Ouvi-o pedir numa entrevista para não passarem tanto a música.
É curioso que agora gostei de ouvir aq música das Four No Blonds. Não me fará ir comprá-la, (como compraria esta do Loyd Cole que escuto agora e já tenho!) mas torna-se agradável de ouvir.
Hoje é notícia o que ainda não aconteceu. Não se sabe ao certo o que vai acontecer nem se espera nenhuma grande surpresa. Mas já se sabe onde e a que horas vai ser: Paulo Portas dará hoje uma ‘curta’ conferência de imprensa às 20h00 no Centro Cultural de Belém (CCB).
Das cinco grandes questões a que uma notícia deve responder (o quê, onde, quem, quando, porquê), quatro já têm resposta: conferência de imprensa, CCB, Paulo Portas, 20h00. O ‘porquê’ já se sabe (Portas propõe-se unir o CDS com um rumo diferente do seguido por Ribeiro e Castro - Público, e Paulo Portas prepara-se para traçar hoje o que deve ser o futuro do CDS - deixando claro pelo caminho que faz parte da solução - DN) e o resto virá com a conclusão do acto para fechar o assunto.
Dê lá isto no que der acho interessante duas coisas.
Primeiro, que a conferência de imprensa seja às 20h00’, hora de telejornais, de famílias especadas e devotas do televisor, de topo de audiências. Faria diferença se fosse antes? Ou depois? Mudaria alguma coisa na essência do que vai ser dito, explicitamente ou não? Esta é uma jogada inteligente do apostador (e de todos os outros que fazem o mesmo) pois sabe que assim não lhe será cerceada a palavra, pelo menos até ter chegado ao cerne da questão, nem será relegado para outro plano pelas reacções ao que vier a dizer. Se a fizesse antes a palavra ser-lhe-ia provavelmente cortada para encaixar no alinhamento do jornal. Se fosse depois não poderia competir com as novelas ou futebol e só na manhã seguinte seria conhecida mas então já dissecada pelos analistas e assim reduzia a meia dúzia de argumentos. Assim não é interrompido, fica no centro das atenções, e quase que aposto que não responderá a perguntas.
Segundo ponto interessante: o local. Porquê o CCB? E, já agora, porquê no "Centro Cultural de Belém - na mesma sala onde Cavaco Silva fez o anúncio da sua candidatura presidencial" (DNt)? Faria diferença se fosse noutro sítio? No Martinho da Arcada? No Oceanário? Numa dala de uma funcação do seu espectro político? Num qualquer hotel ou mesmo em casa? Talvez esteja a ser injusto e o aluguer de uma sala no CCB seja mais barato que nalguns hotéis de cinco estrelas, e que para hoje às 20h00 o CCB, por coincidência, não tenha mais nenhuma sala disponível. Acredito que muitas coincidências não mais que isso mesmo, mas nesta não acredito.
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