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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2007

Descubram as diferenças

Há umas semanas recebi por e-mail dois fragmentos de textos de cartas de 1588 (século XVI) que são mostrados no 'A Expedição da Invencível Armada' da autoria de um historiador inglês e depois uma notícia do Jornal "O Mirante" de 24/1/2007. Descubram as diferenças de pensamento entre séculos:

" ...Gloriosa para o nosso país, que Deus decidiu usar como instrumento para tão excelsos fins... Enveredamos numa missão que não oferece grandes dificuldades porque Deus, cuja causa abraçamos, guíar-nos-á. Com tal comandante não precisamos ter medo" -Parte da mensagem lida aos marinheiros da Armada reunida no Tejo em Lisboa pelo Duque de Medina Sidónia antes da partida.

"...como todas a vitórias são dádivas de Deus Todo-Poderoso, e como a causa que abraçamos é exclusivamente Sua, devemos requerer a Sua ajuda e protecção...."- Parte da carta Do Rei D. Filipe I ao Duque com ordens para executar no comando da Armada. Estes textos estão no Arquivo de Simancas.

Agora a noticia:

"Rede no tecto da Igreja é reveladora de FALTA DE FÉ EM DEUS (titulo). O padre de Alpiarça mandou colocar uma rede para evitar que pedaços do tecto que estádegradado caíssem em cima dos fiéis, mas O MIRANTE sabe que a decisão não agradou ao Bispo de Santarém. Uma fonte da Diocese disse-nos que D.Manuel Domingues Pelino telefonou ao pároco para lhe dizer que o seu gesto revelava pouca fé em Deus e nos Santos. 'O senhor Bispo lembrou-lhe os milagres que a igreja já registou ao longo do tempo e perguntou-lhe se acreditava que a cabeça de um católico cumpridor dos seus deveres e temente a Deus poderia ser atingida por algum bocado de estuque. O senhor pároco não tossiu nem musgiu' assegurou-nos a mesma fonte. ".

Século XXI?...

publicado por coisas minhas às 15:05
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Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2007

Ir a Bucareste por 1 Euro!!!

Fantástico! Há coisas difíceis de acreditar.
Bem, há quem acredite em todos os e-mails parvos que juram que te enviarão um Nokia de última geração se reenviares o e-mail para 37 dúzias de pessoas, ou que vais ter azar durante 648.219 anos se não reenviares para todos os teus contactos, ou que por cada reenvia se envia um cêntimo para ajudar na operação de uma pobre criancinha algures. Tomara fosse verdade.

Mas voltando ao assunto, li no blogue ‘Fugas’ do Público (http://blogs.publico.pt/fugas/) que “low-cost romena Blue Air oferece para as ligações entre Lisboa e Bucareste, que passará a realizar, duas vezes por semana (3.ª e sáb.), a partir de 25 de Março.” Fantástico!

Confesso que Bucareste não está no topo dos meus destinos de eleição (que espero um dia atingir) mas esta promoção dá que pensar. A viagem de ida e volta serão, assim, dois euros. Comendo no MacDonald’s duas vezes por dia, são mais uns 25€. Dando-me o luxo de ficar no Íbis, será à volta dos 55€/noite, mais 20€ para despesas diversas, dá uns 80€ por dia. Quase que apetece fazer como a minha amiga LG que lhe deu para ir de repente para Paris por dois dias.

Agora é só fazer as contas. Quantos dias querem ir? Ou, como será mais provável para a maioria dos mortais, com o dinheiro que têm para gastar quantos dias podem ir?
Ah! Não se esqueçam que apesar da passagem ser só 1 euro 1, ainda acrescem as taxas que, segundo a mesma notícia, rondam os 50€.Está o caldo entornado!

publicado por coisas minhas às 23:09
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Domingo, 25 de Fevereiro de 2007

Planeta futebol - 1

Sou um extraterreste, só pode!
Já aqui abordei o sentimento, agora vou começar a desenvolvê-lo. Às vezes sinto como se viesse de outro planeta.
Há uns vinte e tal anos atrás li um delicioso conto de ficção científica de Adrian Cole chamado ‘Fora de Jogo’ em que um suposto observador extraterrestre relatava o que via num determinado local do planeta Terra. Estando à busca de vida inteligente, procurou uma concentração de habitantes e encontrou-os. Estavam reunidos num espaço construído em redor de um rectângulo verde, daí deduzindo que esse seria o objecto de devoção em cuja honra iria ser feito o sacrifício de um animal. Este, de tanto aterrorizado que estava com a multidão à volta e os 22 sacerdotes, onze de cada seita que a agrediam sucessivamente com a extremidade dos seus membros ante a impassividade de 3 sumosacerdotes vestidos de negro, a criatura havia-se encolhido tanto que tomou uma forma esférica, e o seu sacrifício motivava a presença da multidão.
É extraordinária a capacidade do escritor de se distanciar do futebol tal como o vivemos e traduzi-lo para o ponto de vista absolutamente alheio.
Gostava de me conseguir alhear assim. Tento, mas ainda não consigo. Eu desligo o aparelho ou mudo de canal de televisão ou frequência de rádio aos primeiros instantes de conversa de futebol, mas por mais que me esforce não consigo deixar de saber que jogos vão ocorrer, o que aconteceu, e tudo o mais que nada me interessa.
E depois alguém pergunta “então, pá, viste o jogo ontem? Foi bom não foi? Viste aquele remate de Fulado?”… e há duas respostas possíveis:
Se respondo “não, não vi” com a linguagem corporal de quem diz “não tive oportunidade de ver” então já sei que me repetem todo o jogo, com todos os detalhes mas visto de um único ponto de vista.
Se, por outro lado, respondo “não, não vi” mas com a linguagem corporal de quem diz “não vi nem quero saber”, fica o outro interlocutor estarrecido com tal coisa, como se dissesse “não gosto de viver à luz do dia” ou algo ainda mais estranho que não consigo sequer verbalizar. Sinto-me mesmo como se vivesse noutro planeta.

publicado por coisas minhas às 00:00
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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007

Ah! Carnaval!...

Desfiles, máscaras, escolas de samba!...
Eu devo ser um extraterrestre... Aliás, sob essa suspeita, publicarei aqui em breve outros textos. Para já fico pelo Carnaval.
Creio que o Carnaval terá origens pagãs, como têm a maior parte das festividades actuais, ainda que beaticamente rotuladas de outra coisa. Como ainda não sei tudo o que quero sobre isto, não me alongo.
Gosto do Carnaval das máscaras, das brincadeiras que ninguém leva a mal, da folia colectiva que tanta falta faz a nós todos. Divertir é uma excelente panaceia.
Porém, abomino os Carnavais (é assim o plural?) com samba. O samba é uma dança popular brasileira e, mesmo assim, só de uma parte do Brasil. Para o norte do Brasil o Carnaval já é muito diferente. E cá? Dançar o samba em Portugal, a chover, com frio, só porque é Carnaval parece-me do mais surrealista que há. Não deixa de ser agradável ao olhar masculino as meninas parcamente vestidas, balançando-se efusivamente, enquanto nos passeios todos tiritam de frio e sacodem a humidade. Mas tem tanto sentido como enviar em Agosto postais de Natal a dizer que a praia está boa.
E a música nas ruas, porque tem que ser brasileira?
Há para o norte de Portugal, não sei ao certo onde, a tradição carnavalesca de os homens se vestirem completamente e com máscaras de madeira, e assim andam pelas ruas das aldeias durante este dia. Esta é uma festa popular, que tem, necessariamente, origens locais e, consequentemente fundamentação. Mas não são mais que curiosidades quando são noticiadas. O samba vende mais, e pronto.

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Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007

Pela vida?!? Qual?

Escrevo nos dias seguintes ao referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG).
Um dos slogans usados pelos apoiantes do ‘não’ foi o de que são “pela vida”.
Se são ‘pela vida’ então não parecem pois apenas surgem com este argumento a propósito da discussão da alteração legislativa sobre a IVG. Aliás não aparecem por mais motivo nenhum.
É pena que condensem e limitem as suas forças em defesa da vida apenas quando se discute a IVG. Gostava de ver a intransigência dessa sua pseudodefesa da vida aplicada também, por exemplo, à defesa da obrigatoriedade de rastreamento da Tuberculose, do Cancro da Mama, do HIV, ou de registo obrigatório como dador de medula óssea.
Gostava de os ver defender assim com tanto afinco alterações legislativas que reduzam, quando aplicadas, o número de acidentes domésticos que matam crianças. Ou que, pelo menos, defendam as crianças dos acidentes rodoviários. Segundo a APSI “Os traumatismos, ferimentos e lesões resultantes de acidentes rodoviários são a maior causa de morte e incapacidade temporária e definitiva nas crianças e jovens em quase todos os países do mundo desenvolvido. Infelizmente, Portugal não é excepção. Muito pelo contrário somos, a este respeito, o pior país da União Europeia com taxas de mortalidade equivalentes ao dobro da média europeia. Por cada morte, estima-se ainda que outras 5 crianças ficam incapacitadas permanentemente. São ainda milhares os feridos graves e ligeiros que são todos os anos atendidos nas urgências dos hospitais.” (v. http://www.apsi.org.pt/index.php)
Há tanta mais vida pela qual lutar. Todos os anos mais de mil pessoas morrem em acidentes de viação em Portugal. São vidas que se perdem. Muitos mais ficam feridos, debilitados, diminuídos nas suas capacidades: de trabalhar, de viver, de ser. Por esses não vejo estas vozes agora moralistas insurgirem-se por tanta vida perdida, por tanta vida estragada nas famílias que os perderam ou que agora os têm ao seu cuidado, mpossibilitados de ser como eram.
Só na construção civil em Portugal morre em média um trabalhador por dia.
E, para já, só discuto esta defesa da vida. Para outras calendas ficará a discussão da defesa da qualidade de vida.

publicado por coisas minhas às 08:00
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2007

Dia 14 de Fevereiro...

Hoje é dia 14 de Fevereiro, e é quarta-feira, e é (dizem...) dia dos namorados.

Para já, não me vou alongar muito sobre a validade da afirmação “é”, assim tão taxativa, quanto à data e dia da semana. Somos, por defeito, etnocentricos e sendo para nós quarta-feira, geralmente damos por adquirido que também o é para todo o mundo. Só para dar um exemplo, hoje também é dia 26 do mês Muharram do ano 1428 no calendário islâmico; 26 do mês Sheva do ano 5767 no calendário hebreu; 25 do mês Bahman do ano 1385 no calendário persa; 25 do mês Magha do ano 1928 no calendário civil indiano (v. www.fourmilab.ch/documents/calendar/). Aquilo a que chamamos “hoje é dia ...” não é mais que uma referência só nossa, e não somos assim tantos a guiarmo-nos pela mesma referência. O que “é” para nós, não o “é” necessariamente para os outros também.

Mas vamos ao dia dos namorados. Pode parecer discurso de velho mas não me recordo de há uns 20 ou mais anos atrás se celebrar este dia, pelo menos nesta forma. O dia dos namoros era o de Santo António, a 13 de Junho, padroeiro dos casamentos e, consequentemente, do seu presumível antecedente: o namoro.

Esta ‘febre’ do dia dos namorados parece-me recente. Parece mais uma aculturação que estamos, voluntariamente ou não, a sofrer induzida pela massacrante quantidade de filmes e séries e notícias que os americanos exportam à tonelada. Não os critico por o fazerem porque é assim que ganham dinheiro, mas critico a passividade com que damos certas coisas por adquiridas. Há já, pelo menos, uma geração inteira que não imagina o que seja cinema sem pipocas, por exemplo. Embora concorde que não há mal nenhum em comer enquanto se vê um filme, entendo como deplorável o incómodo causado os demais espectadores com o ruído da trituração. A liberdade de cada um acaba nos limites dos direitos dos outros.

Esta aculturação manifesta-se de muitas outras maneiras. Hoje celebramos já o dia das bruxas, coisa tão tipicamente nossa como o é dançar o samba no carnaval de Ovar. Acredito que a maioria dos jovens associe facilmente o 4 de Julho aos EUA, mas duvido que conheçam a justificação do 1º de Maio, a extensão da problemática conducente ao 25 de Abril, ou o porquê da associação entre Camões e o 10 de Junho. Pode parecer coisa insignificante não conhecer o porquê destas datas, mas pode ser essa ignorância que não os faça incomodar se algum dia lhes propuserem acabar com a sua celebração, e aí, democraticamente, consegue-se acabar com alguns feriados...

O dia dos namorados também dá jeito à economia. As lojas enchem-se de corações e fitas côr-de-rosa. Lançam-se perfumes, relógios, telemóveis, caixas e caixinhas, e toda uma imensidão de coisas a propósito do tema, sempre côr-de-rosa, ou vermelho-fogo. As pessoas cedem, naturalmente, a estes incentivos e compram relógios e velas e caixinhas e postais, e trocam mensagens e vão jantar e vão et cetera e tal.

Já se começou também a celebrar o dia dos avós, mas não sei quando é. Para já ainda só é dia dos avós, mas alguém se lembrará de encontrar uma data para o dia do avô e para o dia da avó. Há mais santos que dias no ano (só à conta do último Papa quantos mais santos se fizeram?), pelo que facilmente se encontrará um que sirva de pretexto para essas datas, como são para todas as outras. Depois virá o dia do tio e o dia da tia. Na Assembleia da República propôs-se, em 2006, a criação do dia do cão. Por justiça não nos esqueçamos então do gato, do canário, do hamster, do cágado, dos peixinhos e da iguana.

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Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2007

propósito

Pretendo ter este blog para, sobretudo, dar forma e registo ao que vou pensando e do que me apetecer reflectir, comentar ou referir. Espero receber algumas visitas aos meus escritos,
eventualmente talvez tenha a sorte de receber algum comentário.
Devem, porém, os eventuais visitantes deste meu espaço que aqui abro ao mundo estar cientes que tudo o que escreverei é meu e é opinativo, e por isso falível na validade que lhe encontrarem.
Conto falar de muita coisa, do muito que, com ou sem sentido, vou pensando. Escreverei talvez coisas relevantes ou fúteis, fundamentadas ou não, sei lá, mas serão sempre opiniões e pontos de vista, alguns elaborados, outros meros desabafos. Consequentemente, direi coisas que desagradarão a alguns e agradarão a outros.
Alguns talvez se surpreendam com o que possa dizer, outros, conhecedores, compreenderão e farão o enquadramento dos escritos na visão que de mim têm. Talvez outros esperem mais do que direi, ou apenas diferente, e se surpreendam, pela positiva ou pela negativa, com o que descobrirem.
Este fenómeno dos blogs é uma fantástica e nova forma de nos darmos a conhecer. Convido-vos, assim, a conhecerem o que vou pensando.
Bem-vindos sejam todos, a vossa presença e os vossos comentários.

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publicado por coisas minhas às 22:28
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Quinta-feira, 8 de Fevereiro de 2007

Génese

Este é o primeiro texto deste blog, o seu génesis. Como em todos, o primeiro acto não é mais que a consequência de algo que lhe é anterior, imaterial e permanente. Esta é, assim, uma outra forma dada ao que pensei e vou pensando, e que aqui partilho.

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publicado por coisas minhas às 16:48
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