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Li algures que Ramos Horta propôs - ou vai propor - o nome de Durão Barroso para prémio Nobel da Paz.
Longa reticicência...
O Durão Barroso?!? Aquele que promoveu a reunião nos Açores na qual os EUA, Reino Unido e Espanha combinaram a guerra ao Iraque?
Aquele que, escolhido pelos eleitores portugueses, disse repetidamente a quem o elegeu que o Iraque tinha armas de destruição maciça? As que nunca apareceram a não ser nos desenhos apresentados pelo Colin Powel nas Nações Unidas?
Aquele que disse agora que afinal foi enganado pelas informações que lhe apresentaram, mas que apesar disso o apoio à guerra no Iraque foi bom para Portugal? Será que acha que foi bom para Portugal porque, como sugerido pela Joana Amaral Dias, ele conseguiu o lugar na Comissão Europeia?
É verdade que, apesar de Durão Barroso ter apoiado a guerra no Iraque, enganado mas orgulhoso por isso, há um precedente que o habilita ao Nobel. A Academia atribui o mesmo prémio a Arafat e a Rabin, o que motivou o protesto e demissão de, pelo menos, um dos membros da Academia.
O que terá pensado Ramos Horta para fazer tal proposta? Ele que tantos anos lutou pela independência de Timor-Leste (bem ou mal, com ou sem razão, não interessa agora) não conhecerá outras pessoas ou entidades que mereçam também ou até mais serem reconhecidas pela Academia? O que deverá ele ao Durão Barroso para fazer tal proposta?
Acho que é uma burrice. E isso lembra-me - inevitavelmente - a gaffe que apareceu no site da Casa Branca (salvo erro!) em que o nome do Durão Barroso aparece mal escrito: Durão Burroso. É o que seria esse eventual prémio, uma burrice, um Nobel burroso. Acho eu.
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